Para além do Partido Socialista, da Coligação Democrática Unitária (PCP e PEV) e da Aliança Democrática (PSD, CDS-PP e PPM), o “Diário do Alentejo” quis saber quais as ideias e propostas dos restantes 11 partidos (PCTP/MRPP e Ergue-te não responderam às questões) que compõem as candidaturas às eleições Legislativas de 10 março pelo círculo eleitoral de Beja para a região.
Diva Ribeiro – Chega
49 anos. Professora. Natural de Évora. Residente em Beja
Quais são as três grandes prioridades do seu partido para o distrito de Beja?
O partido Chega estabelece como principais objetivos a saúde, a agricultura e a fixação de jovens no interior do Alentejo. Numa região marcada pela beleza rural e pela tradição agrícola, a saúde é fundamental para garantir o bem-estar das comunidades locais. Investir na agricultura não apenas fortalece a economia regional, mas também preserva a identidade cultural e sustenta a vida no campo. Além disso, a fixação de jovens é essencial para revitalizar as comunidades rurais, trazendo inovação, dinamismo e promovendo um futuro próspero para a região do Alentejo. O compromisso do Chega com esses três pilares reflete a sua visão abrangente e o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida em Portugal.
O distrito tem vindo a perder eleitores, elege apenas três deputados e a abstenção continua acima dos 40 por cento. Como é que se poderá “dar peso” à região junto dos poderes de decisão?
O Chega está comprometido em ser uma voz firme em defesa da região junto dos locais de decisão. Para alcançar esse objetivo, propomos uma ação política de proximidade, onde ouvimos e representamos verdadeiramente as necessidades e preocupações dos cidadãos locais. Além disso, defendemos de forma intransigente a economia local, reconhecendo-a como uma parte vital do tecido social e económico do País. Uma das principais medidas que iremos promover é a redução da carga fiscal sobre as empresas locais, visando estimular o empreendedorismo e promover um ambiente mais favorável aos negócios. Acreditamos que ao aliviar o peso dos impostos sobre as empresas, estaremos incentivando o seu crescimento e contribuindo para a criação de empregos na região. Além disso, reconhecemos a importância crucial das infraestruturas locais, tanto ferroviárias quanto rodoviárias, para o desenvolvimento económico sustentável. Por isso, comprometemo-nos a investir no melhoramento e expansão dessas infraestruturas, pois elas serão uma mais-valia fundamental para a fixação das empresas na região e para a criação de novos postos de trabalho.
O que será um bom resultado, no círculo de Beja, para o seu partido, nas Legislativas de 10 de março?
O Chega encara estas eleições com um objetivo claro e determinado: a vitória. Tanto a nível nacional quanto local, estamos comprometidos em trazer uma nova era de mudança e esperança para Portugal. No distrito de Beja, o nosso objetivo é a eleição de dois deputados, representantes que serão da voz dos cidadãos locais e defensores incansáveis dos seus interesses. Somos a voz da mudança, de uma rutura necessária com um sistema político endémico e corrupto que tem assolado o País nas últimas cinco décadas. Durante demasiado tempo, as mesmas forças têm-se alternado no poder, sem trazer as verdadeiras transformações que o País necessita. O Chega surge como uma alternativa clara, determinada a quebrar este ciclo vicioso e construir um futuro mais justo e próspero para todos os portugueses. Estamos comprometidos em lutar contra a corrupção, promover a transparência e governar com integridade e responsabilidade. A nossa visão é de progresso e renovação, onde as necessidades e aspirações dos cidadãos são colocadas em primeiro plano. Com a confiança do povo, estamos prontos para liderar o País.