Diário do Alentejo

Beja Pride promove o amor “sem restrições”

01 de julho 2022 - 14:00
A 2.ª edição do evento regressa amanhã ao Jardim Público
Foto | Ana Filipa Sousa de SousaFoto | Ana Filipa Sousa de Sousa

Este ano, à semelhança de 2021, o Beja Pride espera comemorar “quem somos e quem amamos, sem medos, vergonhas ou preconceitos”, promovendo o respeito, a inclusão e a diversidade na região.

 

Texto Ana Filipa Sousa de Sousa

 

Marcado pelo seu estilo irreverente, sem pudor e colorido, o Beja Pride pretende ser “declaradamente uma festa do orgulho”, onde haja “um espaço e um lugar para o respeito, a inclusão e a diversidade”. Nádia Mira, presidente da direção da associação promotora, a Arruaça, conta ao “Diário do Alentejo” que o evento surgiu o ano passado com o intuito de colmatar a lacuna de não existir e nem estar na iminência de acontecer, “em todo o Alentejo”, um evento assumidamente LGBTQIA+. Existindo há 17 anos, a associação sempre esteve do “lado alternativo da sociedade”, e ainda que não seja de cariz LGBTQIA+, decidiu programar o Beja Pride para “mostrar que há diferença e diversidade”.

 

A 2.ª edição contará com conversas abertas, showcases, espetáculos musicais e um mercado maroto que pretende quebrar barreiras e preconceitos, ao mesmo tempo que se fala das preocupações da comunidade LGBTQIA+. Durante o dia de amanhã, nomes como Bears on Motorbikes, um grupo motard LGBTQIA+, a artista trans bejense Amy R., o projeto queer-pank VAIAPRAIA, o casal brasileiro Venga Venga e os alternadores de canções 30 PorUmaLinha passarão pelo Jardim Público. Haverá ainda um microfone aberto para “as pessoas que se queiram exprimir de alguma forma artística ou não, bem como partilhar experiências ou mensagens”, explica a presidente da Arruaça.

 

Nádia Mira espera, este ano, um evento “diferente do anterior”, mas com a mesma continuação e responsabilidade em “celebrar o orgulho das nossas orientações e identidades”, onde no final do dia “todas as pessoas voltam para casa sem qualquer ponta de medo ou vergonha de serem quem são ou de amarem quem amam”, confessa.

Comentários