Entrevista com Vitorino Silva, candidato presidencial
Como candidato presidencial, quais as áreas que considera prioritárias para o desenvolvimento do Alentejo e para o bem-estar das suas populações?
Eu sou um candidato “rurbano”, metade rural metade urbano, e quero ser o presidente de todo o Portugal, não só daquele que está inclinado para o mar – temos de tratar todos por igual. É preciso dar mais vida ao interior. Se houvesse um único círculo eleitoral em todo o Alentejo, com oito ou dez pessoas, o Alentejo tinha mais força. Ou um círculo eleitoral de todo o interior, com 15, 20, 30 deputados – olhava-se para o interior com outros olhos. Agora com dois aqui e três ali… O interior tem que estar mais unido. Os campos que apanham a água são os próximos Terreiro do Paço – Sintra, Cascais, Lisboa. Mas é preciso olhar Portugal como um todo, é preciso regar o campo todo.
Se for eleito Presidente da República, de que forma poderá contribuir para esse desígnio?
O que o interior mais precisa é de fixar população, não deixar que o carteiro saia, não deixar que o tribunal e a saúde saiam, não deixar que a impressa local saia. O que falta ao interior é juventude, que tenham filhos, que encham as escolas. O interior precisa de ser povoado, o interior está muito mal aproveitado…
O que considerará ser um bom resultado eleitoral, no distrito de Beja, para a sua candidatura?
Tenho a certeza que vou ter mais votos, em Beja, do que há cinco anos atrás [Presidenciais 2016], disso não tenho dúvidas.