Entrevista com Andreia Agostinho, mandatária distrital da candidatura de André Ventura
Como apoiante da candidatura presidencial, quais as áreas que considera prioritárias para o desenvolvimento do Alentejo e para o bem-estar das suas populações?
O Alentejo precisa de uma mudança, precisamos urgentemente que se ponha, de novo, no mapa. A prioridade serão as vias de comunicação – as estradas são vergonhosas, a linha de comboio envergonha-nos a todos e o aeroporto de Beja, fechado, é um escândalo nacional. Estes três fatores serão fundamentais para o desenvolvimento do Alentejo. Depois, há o facto da invasão que temos tido por migrantes, que tem de ser controlada, e também a parte dos benefícios para algumas famílias, em detrimento de outras – não podem uns trabalhar para os outros não fazerem nada.
Se o candidato que apoia for eleito, de que forma poderá o mesmo, como Presidente da República, contribuir para esse desígnio?
É o único candidato com essa sensibilidade. Não é por acaso que foi em Serpa que veio abrir a campanha eleitoral. Prova que o Alentejo é uma prioridade e não tem medo de dizer a verdade aos portugueses.
O que considerará ser um bom resultado eleitoral, no distrito de Beja, para a candidatura que apoia?
Acreditamos, piamente, que vamos ser a grande surpresa eleitoral e que no distrito de Beja teremos certamente dos melhores resultados do país, neste rumo à segunda volta.
Porque decidiu apoiar esta candidatura presidencial?
É o único candidato que realmente fala dos verdadeiros problemas dos portugueses. Corrupção, democracia, desigualdade de tratamento entre portugueses, interioridade. É a candidatura dos portugueses que trabalham e não dos outros, aí reside uma das grandes diferenças.