Diário do Alentejo

Seleções de futsal sub/19 de Portugal e Espanha jogaram em Serpa

05 de fevereiro 2023 - 10:00
Momentos de aprendizagem
Foto | Firmino PaixãoFoto | Firmino Paixão

A seleção nacional feminina de futsal, no escalão de sub/19, defrontou a sua congénere de Espanha, em dois jogos disputados no Pavilhão Municipal de Desportos Carlos Pinhão, na cidade de Serpa.

 

Texto Firmino Paixão

 

Sem competições internacionais no horizonte, a seleção portuguesa esteve em Serpa em dois momentos competitivos de crescimento, frente a uma equipa espanhola mais competitiva, mais madura, que mostrou argumentos para vencer as duas partidas (3-0 e 3-1) realizadas naquela cidade alentejana, perante uma apreciável moldura humana.

 

O selecionador nacional Ricardo Azevedo, em declarações exclusivas ao “Diário do Alentejo”, foi perentório em afirmar: “Só a jogar com os melhores é que podemos evoluir e estes dois jogos serviram para isso mesmo, para as jogadoras perceberem que aquilo de fazemos sós não chega, temos de fazer mais ainda. Foram dois jogos frente à Espanha, uma seleção muito boa, que já tem atletas a disputar o campeonato nacional e as nossas jogadoras sentiram que ainda nos falta um bocadinho, mas isso faz parte do processo”.

 

O técnico fez notar ainda: “Temos aqui atletas muito jovens, temos uma miúda de 15 anos, vimos o potencial que ela tem e, se calhar, quando tiver os 18 que têm as restantes, estará melhor do que elas. Essa é a nossa visão, só as melhores têm qualidade, mas é bom colocá-las a jogar em níveis em que vão sentir estas dificuldades, para quando chegarem à seleção A, que é o nosso objetivo, as dificuldades já quase não existam”.

 

Ricardo Azevedo comentou ainda que ficou, globalmente, satisfeito. “Acho que estamos no caminho certo, dentro daquilo que é o nosso processo de evolução e que nós definimos como metas a longo prazo. Queremos sempre ganhar, não é o mais importante, mas queremos sempre formar a tentar ganhar. Vimos aqui coisas muito boas, uma evolução do primeiro jogo para o segundo. Nós nunca dizemos que perdemos, nós aprendemos, porque estes momentos têm de servir, essencialmente, de aprendizagem”, rematou.

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