Diário do Alentejo

O Futebol Clube de Serpa segue em frente na Taça de Portugal Placard

23 de setembro 2022 - 12:00
Qualificação justificada
Foto | Firmino PaixãoFoto | Firmino Paixão

O Futebol Clube de Serpa bateu o Castrense, por 3-0, e seguiu para a segunda eliminatória da Taça de Portugal Placard. Um jogo onde a equipa serpense mostrou querer repetir o sucesso conseguido, na época anterior, nesta mesma competição. O Castrense foi um digno vencido.

 

Texto Firmino Paixão

 

O golo madrugador, apontado por Pedro Seco, logo ao oitavo minuto de jogo, deitou por terra qualquer aspiração que o Castrense pudesse alimentar na discussão desta eliminatória, em que visitou uma formação de escalão superior. O Serpa entrou muito bem no jogo, pressionou, procurou a vantagem, conseguiu-a e, no regresso do intervalo, quando apontou o segundo tento, praticamente sentenciou a partida.

 

No rescaldo desta eliminatória sobressaiu a vitória clara do Juventude de Évora sobre o Moncarapachense (Liga 3), resultado que mantém os eborenses na prova, na companhia do Serpa, do Arronches (que bateu o seu vizinho Mosteirense por 2-0), do Monte do Trigo, do Vasco da Gama, de Vidigueira, e do Moura (os três isentos desta eliminatória).

 

A restante representação alentejana, Lusitano de Évora, Gavionenses, Mosteirense e Atlético de Reguengos, ficou pelo caminho.

 

Esta primeira eliminatória da Taça de Portugal foi disputada por 118 clubes. Nesse conjunto incluíram 21 clubes da Liga 3, 54 do Campeonato de Portugal e 43 representantes das associações distritais e regionais. O sorteio isentou 34 clubes, que seguiram diretamente para a segunda eliminatória, onde entrarão já os clubes da Liga Portugal 2.

 

Os clubes que participam na liga principal só entrarão na Taça de Portugal na terceira eliminatória. Quem foram então os representantes da região alentejana nesta primeira ronda da denominada festa maior do futebol português? No distrito de Portalegre apuraram-se o Sport Arronches e Benfica campeão distrital, o Futebol Clube Mosteirense (Mosteiros/Arronches), segundo classificado e finalista vencido da Taça e o Clube de Futebol Gavionenses (Gavião) vencedor da Taça.

 

O Juventude Sport Clube, que disputa o Campeonato de Portugal, o Lusitano Ginásio Clube, de Évora, campeão da divisão de Elite, o Atlético Sport Clube, de Reguengos de Monsaraz, segundo classificado, e o Grupo Desportivo de Monte do Trigo, finalista vencido (pelo Lusitano de Évora) na Taça Dinis Vital (isento da primeira ronda), foram os representantes da Associação de Futebol de Évora.

 

Mais a sul, enquanto filiados da Associação de Futebol de Beja, competiram o Serpa, na sua qualidade de participante no Campeonato de Portugal, e o Castrense, vencedor da Taça Distrito de Beja, na época anterior. Estavam também qualificadas, contudo isentas desta eliminatória, as equipas do Clube de Futebol Vasco da Gama, de Vidigueira, campeão distrital e o segundo classificado, o Moura Atlético Clube.

 

Os clubes que participaram na 1.ª eliminatória da prova receberão, da Federação Portuguesa de Futebol, uma comparticipação financeira de três mil euros, os que estiverem na segunda, receberão quatro mil e, chegando à terceira, terão direito a cinco mil euros, verba que poderá ser aumentada no caso de os jogos serem objeto de transmissão televisiva.

 

João Daniel Rico (Treinador do Serpa)

“Tornámos o jogo fácil”

 

Multimédia0

 

“Estamos muito satisfeitos com a exibição e com a passagem à segunda eliminatória. Tornámos o jogo fácil pela forma como conseguimos o segundo golo, que nos deu alguma tranquilidade. Estes jogos de Taça são sempre diferentes, independentemente dos níveis onde as equipas estão atualmente. O Castrense veio com a ambição de passar também à segunda eliminatória, com uma estratégia que passou por jogar um pouco no nosso erro e nas saídas com os jogadores rápidos que têm na frente. Mas nós tínhamos a situação identificada e anulámo-la”.

 

 

 

Ruben Vaz (Treinador  do Castrense)

“Lutámos  até  ao final”

 

 

Multimédia1

 

“Na primeira parte a nossa equipa demorou a acertar. O Serpa entrou por cima e fez um golo bastante cedo. Uma vantagem merecida porque, no primeiro tempo, realmente, foram a melhor equipa. Ao intervalo identificámos os erros que tínhamos cometido, ajustámos as situações e regressámos melhor. Os primeiros quinze minutos da segunda parte foram o nosso melhor período, mas surgiu o segundo golo do Serpa, a equipa caiu um bocadinho animicamente e já não conseguiu dar a volta, sobretudo porque, logo a seguir, surgiu um terceiro golo. Mas lutámos até ao final”.

 

 

 

TAÇA DE PORTUGAL | 1.ª ELIMINATÓRIA 

Serpa 3-0 Castrense

Parque Desportivo Municipal de Serpa

Árbitro: Pedro Afonso (Setúbal), auxiliado por João Jacob e Ulisses Nascimento.

 

Serpa: Titinho; Gonçalo Serrão, Yaka Medina (André Cachola, 86’), Tounkara e Diogo Conceição (Wilson Pina (75’); Rui Martins; Yaquinta (cap.) e Pedro Seco (José Ganhão, 60’); João Mucuia (Cristian Castillo, 75’); Chico, Fábio Cruz (António Maior, 75’).

Treinador: João Daniel Rico.

 

 

Castrense: Miguel Cruz; Rui Costa (Pedro Marciano, 28’), Válter Lopes, João Paulo e Miguel Silva; Pedro Guerreiro, João Caçoila (Hélio, 45’) e Salifo Candé; Fernando Monteiro, Jorginho (cap.) e Luís Fernando (Tavares, 45’).

Treinador: Ruben Vaz.

 

Marcadores: Pedro Seco (8’), Diogo Conceição (57’) e Fábio Cruz (75’).

Disciplina: Amarelos a Pedro Seco (8’), Fernando Monteiro (35’), Tounkara (35’), Válter Lopes (43’), Yaka Medina (47’) e Jorginho (85’).

Comentários