Anteriormente, os autarcas e os bombeiros de Borba, assim como o comandante da GNR de Évora, já tinham reunido com o ministro Eduardo Cabrita para “avaliar a situação de segurança” naquele concelho, tendo o Ministério anunciado a celebração de um contrato local com o município de Borba, para um trabalho conjunto ao nível da segurança e da integração, na sequência do ataque ao quartel dos bombeiros locais.
Segundo uma nota enviada pelo ministério, Eduardo Cabrita reafirmou “a solidariedade para com os bombeiros de Borba e com a atuação das forças de segurança, já manifestada no passado sábado”. “Do encontro resultou o compromisso, entre todas as partes, de aprofundamento do trabalho em conjunto que permita uma intervenção alargada ao nível da segurança e da integração”, realçou.
Na mesma nota, o ministério informou que este trabalho será desenvolvido no âmbito de um Contrato Local de Segurança, “a celebrar a breve prazo com o município de Borba, que envolverá as entidades com competências na área da segurança, habitação, segurança social, mediação, bem como representantes das instituições e da comunidade locais”.
Dois bombeiros da corporação de Borba ficaram feridos na madrugada de sábado, numa ocorrência que envolveu a invasão do quartel por um grupo cerca de 20 pessoas, segundo o comandante da associação humanitária. Joaquim Branco adiantou que os dois bombeiros sofreram ferimentos ligeiros, um por agressão a murro e o outro devido a vidros partidos da porta principal do quartel, tendo sido transportados para o Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Estremoz.
A GNR de Borba, alertada pelos bombeiros, esteve no local a tomar conta da ocorrência, posteriormente com reforço de militares do corpo de intervenção, de acordo com o comandante dos bombeiros.
A Federação dos Bombeiros do Distrito de Évora manifestou a sua solidariedade para com os bombeiros de Borba, assim como a Liga dos Bombeiros Portugueses, que repudiou estes “atos de violência”.