Texto | Aníbal Fernandes
A subida do preço do petróleo continua a pressionar vários setores da economia. Os jornais não ficaram incólumes e na edição de sábado, 26 de janeiro de 1974, anunciava-se o aumento do preço do “Diário do Alentejo” (“DA”) para 25 tostões. Na quarta-feira seguinte, na habitual “Nota do Dia”, explicava-se que as empresas proprietárias da imprensa escrita se debatiam com uma “crise muito ameaçadora para a sua sobrevivência” e justificava-se o aumento com o facto de o “DA” contar “como únicos e exclusivos recursos o produto das assinaturas, da venda avulso e da publicidade”.Publicidade de que hoje, 50 anos depois, publicamos alguns exemplos, porque, afinal de contas, para além das reportagens, notícias, crónicas e artigos de opinião, sem anúncios dificilmente haveria jornais.
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