Texto Dinis Cortes
A garça-vermelha (Ardea purpurea), também conhecida como garça-imperial, é uma visitante estival do território do Baixo Alentejo.
Apresenta uma coloração geral acinzentada, mas com partes do corpo, nomeadamente, o pescoço, a zona proximal das patas e a parte inferior das asas de cor avermelhada, o que a distingue da garça-real (Ardea cinerea), cuja tonalidade geral é cinzenta, preta e branca.
Frequenta zonas húmidas como lagoas ou albufeiras com vegetação marginal densa, mas prefere zonas extensas de caniçal ralo ou de vegetação herbácea de porte sub-arbustivo com altura mediana, que lhe permita ocultar-se deixando apenas visível a cabeça e parte do pescoço.
Alimenta-se de peixes, anfíbios e crustáceos aquáticos, podendo capturar insetos e suas larvas, como, por exemplo, libélulas.
Ocorre em África, onde passa o inverno, bem como, em geral, no centro e sul da Europa e Médio Oriente. Ocorre como residente na India, sudeste da China e na Rússia, Indonésia, Filipinas e regiões limítrofes.
O seu estatuto de conservação é Least Concern – “Pouco preocupante”.