Diário do Alentejo

Ourique: Três detenções por suspeita de lenocínio

14 de novembro 2019 - 12:15

A GNR deteve por suspeitas do crime de lenocínio dois homens e uma mulher, que geriam um estabelecimento de diversão noturna onde tinham quartos destinados à prática de prostituição, no concelho de Ourique. Os três suspeitos, com idades entre os 50 e 73 anos, sendo que um deles tem antecedentes criminais pelo mesmo crime, foram detidos numa ação que decorreu entre domingo e terça-feira, dia em que foram presentes ao Tribunal Judicial de Ourique para interrogatório e aplicação de medidas de coação, precisa a GNR, num comunicado enviado à agência Lusa.

 

Após o interrogatório, os três suspeitos saíram em liberdade sujeitos às medidas de coação de proibição de contactos entre eles e apresentações semanais nos postos policiais das áreas de residência, indica a GNR, referindo que a mulher foi notificada para comparecer no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras por estar em situação irregular em Portugal. A GNR explica que, no âmbito de uma investigação, apurou que os suspeitos geriam um estabelecimento de diversão noturna, onde tinham quartos destinados à prática de prostituição.

 

Durante a ação, a guarda efetuou três buscas, duas domiciliárias e uma a um veículo, que resultaram na apreensão de 4.235 euros em dinheiro, dezenas de artigos e documentos relacionados com a prática do crime de lenocínio e seis telemóveis. A operação foi efetuada por militares do Núcleo de Investigação Criminal de Aljustrel e contou com o reforço do Destacamento de Intervenção de Beja e do Destacamento Territorial de Aljustrel da GNR.

 

Trata-se do segundo caso do género este ano no concelho de Ourique, depois de a GNR ter detido um homem, de 59 anos, por suspeitas de lenocínio e auxílio à imigração ilegal, numa operação em junho. Este homem, também suspeito de posse de arma proibida, fraude fiscal qualificada e branqueamento e que tem antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crimes, está em prisão preventiva.

 

Na operação, que decorreu entre os dias 10 e 15 de junho, a GNR interditou o local onde os crimes eram cometidos e identificou 15 mulheres de várias nacionalidades e com idades entre os 23 e 50 anos, sendo que três delas, por estarem em situação ilegal em Portugal, foram notificadas para abandonar o país.

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