Diário do Alentejo

Politécnico de Portalegre investe em incubadora

21 de agosto 2019 - 15:50

O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) prevê investir 3,3 milhões de euros em obras de ampliação da incubadora de empresas e projetos, essencialmente de base tecnológica e relacionados com áreas formativas da escola. A "Bioenergy and Business Incubator of Portalegre" (BioBip), que acolhe também projetos que façam o aproveitamento de recursos regionais, está situada no Campus Politécnico de Portalegre e faz parte do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA).

“Vamos criar mais espaço para incubação, ampliar e melhorar o laboratório de energia e construir um laboratório de multimédia, animação e robótica. Áreas na área digital e informática que permitam dar apoio às empresas que ali estão para professores, alunos e empresas poderem trabalhar de forma conjunta nesses laboratórios”, disse o presidente do IPP, Albano Silva, em declarações à agência Lusa. Criada em 2015, na sequência de um investimento de 1,5 milhões de euros, a BioBip acolhe atualmente 29 projetos empresariais, podendo duplicar este número após as obras de ampliação. “Espero que sejam lançados os concursos ainda este ano e que 2020 seja o ano da construção. Este projeto é comparticipado em 85% por fundos comunitários, cabendo a outra parte (15%) a comparticipação nacional”, acrescentou.

Albano Silva explicou que, dos 3,3 milhões de euros que vão ser investidos, 1,8 milhões de euros são direcionados para a obra do edifício (1.500 metros quadrados) e a restante verba para equipamentos. “Também foi aprovado o nosso centro de investigação 'Valoriza', que tem como ideia fundamental a valorização dos produtos endógenos da região e que assenta em três vias de investigação: energia e valorização de resíduos, produção sustentável e ambiente e a valorização de territórios de baixa densidade transfronteiriços”, adiantou.

 

O projeto, com a duração de quatro anos, segundo o presidente do IPP, vai contar com um investimento de cerca de 500 mil euros. “Consideraram este projeto muito importante, porque tem não só as questões da produção sustentável, energia e valorização de resíduos, como integra a valorização dos territórios", sublinhou. A BioBip é constituída por duas unidades: BioBip In e a BioBip Energia.

 

A BioBip In é uma incubadora de empresas e projetos inovadores, que possam ser uma “mais valia” para a escola e para a região, sendo dada preferência a empresas na área da bioenergia e a projetos de base tecnológica. Já a BioBip Energia está destinada à investigação na área da bioenergia, estando disponíveis equipamentos para apoiar empresas na tomada de decisões.

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