Está de regresso mais uma edição de Patrimónios do Sul, um certame que promove a “identidade do território do Sul do País ao nível económico, cultural e turístico”, através do vinho, da gastronomia, do artesanato, da festa brava e dos espetáculos musicais. Neste ano, o certame regista “o maior número de inscritos pós-pandemia”, com 286 expositores, o que representa a sua “qualidade e dimensão” na região.
Texto | Ana Filipa Sousa de Sousa
Apoiar o “desenvolvimento regional e as culturas locais” através “dos seus patrimónios, materiais e imateriais, tradicionais e inovadores”, assim como estimular “a produção, a transformação e a comercialização, o espírito criativo, o empreendedorismo e a inovação”, são o mote subjacente a mais uma edição de Patrimónios do Sul, um certame que quer promover “a identidade do território do Sul do País”.
Com manifestações culturais, espetáculos, debates, atividades infantis, provas e degustações de vinhos e gastronomia tradicional, a feira, segundo a Câmara Municipal de Beja, a entidade organizadora, “marca o calendário regional e nacional de eventos”, sendo um espaço “de negócios, troca de experiências, mas, sobretudo, de bons momentos de convívio”.
De acordo com o presidente do município, Paulo Arsénio, o certame assume-se como “um marco muito importante para Beja”, sendo “o segundo evento de maior dimensão do concelho” e que recebe “os mais rasgados elogios por quem o visita”.
“O Patrimónios do Sul não é uma pequena cópia da Ovibeja. A Ovibeja é uma feira vocacionada, sobretudo, para o mundo agrícola e [neste certame] estamos muito focados no artesanato e no vinho, que é, digamos, um complemento dessa feira grande que temos no final da primavera”, elucida, ao “Diário do Alentejo”, o edil.
A edição deste ano, que decorre de 2 a 5 de outubro, regista “o maior número de [expositores] inscritos no pós-pandemia”. “Começámos em 2022 com 227 inscrições, nos últimos dois anos tivemos 274 e 271, respetivamente, e agora temos 286. Portanto, é um crescimento que esperamos que não seja só quantitativo, mas também qualitativo”, realça o autarca.
Sem querer destacar “um momento alto” do programa – “destacar algo é sempre muito difícil para quem organiza uma feira” –, Paulo Arsénio recorda que a iniciativa “Beja Educa”, um espaço “de aprendizagem, descoberta e aventura” destinado aos mais novos, tem “muito significado”.
“No fundo, a feira é composta por variáveis com vários interesses diferentes. Os amantes e conhecedores dos vinhos podem preferencialmente ir para a ‘Vinipax’, mas quem a visita com crianças pode preferir ir para o ‘Beja Educa’, quem está interessado em trabalho artesanal ir para a parte do artesanato ou quem é aficionado procurar a ‘Beja Brava’. Esta é uma feira que é constituída por várias pequenas feiras, que depois a transformam no seu conjunto num grande certame”, sublinha o presidente.
Com o programa completo a ser revelado em breve, o município evidencia a “ViniPax” e “Sul à Mesa”, com “40 expositores de vinhos que representam mais de 300 marcas”, assim como “grandes chefes e enólogos que vão revelar os nossos melhores sabores”.Ao nível musical, no “palco principal”, atuarão Van Zee (dia 2, às 22:30 horas), DJ Kiss Kiss Bang Bang e Badá (dia 2, às 00:00 horas e 01:30 horas), The Gift (dia 3, às 22:30 horas), DJ Dupla Mete Cá Sets e Badá (dia 3, às 00:00 horas e 01:30 horas), Buba Espinho e convidados (dia 4, às 22:30 horas), DJ Cromos da Noite e Badá (dia 4, às 00:00 horas e 01:30 horas) e Bia Alegria (dia, 5 às 11:00 horas).
“Beja pode regozijar-se em ter uma feira com esta qualidade, com esta dimensão e que está de volta. É uma feira de entrada gratuita [e] que permite às famílias entrarem e saírem nos vários dias conforme o seu interesse. [Por isso], queremos mantê-la e continuar a demonstrar aquilo que nós fazemos na região neste magnífico certame”, sintetiza Paulo Arsénio.