Diário do Alentejo

Obras na Obstetrícia do hospital de Beja já arrancaram

11 de julho 2025 - 08:00
Requalificação prevê a criação de uma sala para cesarianasFoto | Ricardo Zambujo

As obras de requalificação do serviço de Obstetrícia do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, tiveram início na passada segunda-feira, dia 7. A empreitada, orçada em 1,5 milhões de euros, terá uma duração prevista de sete meses.

 

Texto | Ana Filipa Sousa de Sousa

 

A requalificação do serviço de Obstetrícia do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, assim como o “Diário do Alentejo” tinha avançado no final de junho, teve início na passada segunda-feira, dia 7.

Orçada em cerca de 1,5 milhões de euros, com um acréscimo de 500 mil euros adicionais para equipamento, a obra prevê a “remodelação total do bloco de partos” e a “criação de uma sala para cesarianas”.

Na ocasião, o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba), José Carlos Queimado, dava conta de que a empreitada ia ao encontro da necessidade de se dar resposta a um problema existente no serviço, ou seja, a falta de uma sala exclusiva para cesarianas.

“À data de hoje essa sala [de partos] existe no bloco central, o que não é recomendado. O que acontece é que quando uma mulher precisa de ir ao bloco fazer uma cesariana, no nosso caso, vai ao bloco onde acontece tudo o resto, [mas] a partir desta obra o piso passará a ter uma sala de cirurgias junto das salas atuais e só para a Obstetrícia”, adiantava.

Segundo a Ulsba, enquanto a empreitada estiver em curso, previsivelmente sete meses, o serviço de Obstetrícia estará a funcionar “no piso 6” com “acesso exclusivo pelo elevador central, mediante a respetiva autorização”.

“As regras e horários de visita mantêm-se. A unidade de Cirurgias de Ambulatório passa do piso 6 para o piso 3, tendo acesso direto pelo elevador das visitas”, lê-se no comunicado publicado no site da unidade local.

No dia em que a obra arrancou a Urgência de Ginecologia/Obstetrícia esteve “encerrada temporariamente”, entre as 09:00 e as 20:00 horas, retomando o normal funcionamento na terça-feira.

A Ulsba reconhece que esta intervenção é “muito importante” e permitirá “melhorar as condições para profissionais, utentes e familiares, representando um salto qualitativo há muito necessário”.  

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