No primeiro ano de funcionamento do equipamento de ressonância magnética do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, que foi inaugurado a 20 de março de 2024, foram realizados 4745 exames, avançou a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba) em comunicado de imprensa, sublinhando que, atualmente, o equipamento funciona de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 20:00 horas. A entidade frisa que começaram “com 39 exames em março de 2024” e “em fevereiro de 2025” totalizaram “575 exames”.
Na mesma nota, a Ulsba destaca, ainda, “o decréscimo do número de exames feitos no exterior”: em 2023 “foram realizados 3263 exames de ressonância magnética no exterior” e, em 2024, “apenas 1753 exames saíram da nossa instituição”.
Recorde-se que aquando da inauguração do equipamento, a Ulsba encaminhava “cerca de cinco mil utentes por ano para ressonância” e estimava que com a sua entrada em funcionamento seria “possível internalizar 70 por cento dos exames”, meta que acabou por ser ultrapassada.
As principais áreas de diagnóstico em ressonância magnética no hospital de Beja são “abdómen e pélvis, cabeça e pescoço, coluna e bacia, membros e mama”.
Ainda na mesma nota, o conselho de administração da Ulsba destaca o “empenho e dedicação” de “toda a equipa de profissionais (médicos radiologistas e neurorradiologistas, técnicos de radiologia, enfermeiros, técnicos auxiliares saúde, assistentes técnicos) que fazem com que este equipamento seja uma realidade em crescendo de qualidade ao serviço da população”.
O referido equipamento representou um investimento de mais de 1,5 milhões de euros, comparticipado a 85 por cento pelo Programa Operacional Regional Alentejo 2020 e fez com que o distrito de Beja deixasse de ser o único do País sem acesso a um equipamento deste tipo.
“DA”