Texto Aníbal Fernandes
Em breve, Beja deixará de ser o único distrito do País sem um equipamento de ressonância magnética a funcionar. A semana passada, o conselho de administração (CA) da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba) recebeu o projeto de arquitetura para a construção do edifício onde irá ser instalado e disse ao “Diário do Alentejo” que as obras deverão ter início “no segundo semestre do ano”, estando prevista a sua conclusão até ao final de dezembro.
Para o CA da Ulsba, “este investimento é crucial e de extrema importância para a região. Não só permitirá a prestação desta tipologia de exames em Beja, em proximidade, evitando deslocações dos doentes, como proporcionará uma diferenciação tecnológica que nos permite recuperar a idoneidade formativa na especialidade de imagiologia”.
O contrato para a aquisição do equipamento foi formalizado no final de 2022, sendo o valor do investimento de um milhão e 346 mil euros, 85 por cento dos quais suportados por fundos comunitários do Portugal 2020.
Segundo os projetistas, a proposta apresentada procura “minimizar o contacto da edificação com o solo, para maximizar a área de circulação automóvel para apeamento de doentes, bem como para cargas e descargas”, e irá ficar implantado “junto à casa mortuária e capela, promovendo um prolongamento visual de todos os espaços existentes”.
Assim, ao nível do piso 0, o mesmo do serviço de imagiologia, ficará a extensão da sala de espera, e “no corpo aéreo – que une o edifício existente ao novo edifício – a sala de exames, onde será colocado o equipamento de ressonância magnética, bem como os restantes espaços de apoio ao seu funcionamento, como a sala de comando, a sala técnica, vestiários, recobro, instalação sanitária e sala de relatórios”.