Três perguntas a David Simão, Presidente do Núcleo Empresarial do Baixo Alentejo (NERBE/AEBAL)
Texto José Serrano
O Nerbe foi a identidade promotora de um encontro, com o objetivo de “identificar as necessidades da zona industrial”, que reuniu empresários sediados no Parque Industrial de Beja e o presidente do município, Paulo Arsénio. Quais as principais necessidades de valorização elencadas pelos empresários?
As principais necessidades visadas passam pela valorização do Parque Industrial de Beja, como uma das mais importantes zonas da cidade, em termos empresariais. Esta valorização passa por situações mais simples de resolver – melhor limpeza e embelezamento da zona com a integração de espaços verdes, colocação de sinalética, remoção de veículos abandonados – e outras que não são de tão fácil resolução, onde deverá existir uma ampla discussão entre as empresas ali instaladas e o município – como é o caso da circulação de trânsito ou a pavimentação de artérias e passeios. Sabendo que à medida que algumas das situações elencadas forem sendo resolvidas, outras novas surgirão.
O Nerbe/Aebal julga que estas reuniões são bastante profícuas, permitindo aos empresários transmitirem diretamente as preocupações que sentem ao executivo do município, dando este uma resposta imediata, ou uma previsibilidade de resposta, face às preocupações transmitidas.
Que resposta foi dada pelo executivo da Câmara de Beja, no seguimento das precariedades apresentadas pelos empresários, na reunião?
As respostas dadas pelo presidente da câmara, pelo vice-presidente e por técnicos do município foram ao encontro das preocupações demonstradas. O Nerbe/Aebal e os empresários presentes na reunião consideram que para alguns dos problemas referidos existirão soluções a curto prazo, enquanto outros só poderão ser resolvidos a médio/longo prazo, porque passam por soluções mais complexa de implementar e que envolvem, por vezes, outras entidades.
Como classifica a importância, para a dinâmica económica e empresarial da cidade de Beja, de uma zona industrial preservada e valorizada?
A dinâmica de desenvolvimento que se pretende para a cidade de Beja, como capital de distrito, tem de passar, indubitavelmente, por uma dinâmica forte da sua economia e do seu tecido empresarial. A zona industrial da cidade assume extrema importância na alavancagem desta dinâmica. Por isso é que o Nerbe/Aebal assumiu este trabalho de mediação entre as empresas aí localizadas e o executivo camarário, pois só dando melhores condições é possível estimular o incremento das atividades empresariais ali sediadas, bem como a captação de novas empresas para o território, promovendo assim o crescimento da atividade económica na região.