O número de empresas que pediram insolvências, no distrito de Beja, diminuiu 25% em 2021 face ao ano anterior. Da mesma forma, que a abertura de novas empresas desceu 4% na região, divulga a Iberinform.
O panorama nacional apresenta algumas semelhanças, em relação às insolvências houve um recuou de 4,6% no ano passado em comparação com 2020, tendo existido 4.700, o número mais baixo desde 2018. Contrariamente, mais 41.507 empresas abriram portas, revela.
A filial da Crédito y Caución refere ainda que o mês de novembro de 2021 registou o maior número de insolvências, 510. Sendo, que em média por mês 434 empresas pediram insolvências.
Os dados permitem ainda apurar que houve um decréscimo de 3,5% nas insolvências requeridas por terceiros que totalizaram 879 pedidos, enquanto as insolvências apresentadas pelas próprias empresas 17,8%, passando de 1.129 em 2020 para 928 em 2021.
Além disso, foi decretada a insolvência de 2.912 empresas (conclusão de processos), sendo que o ano passado terminou com um total de 51 Planos de Insolvência aprovados, mais 10,8% na comparação com 2020. Os dados apurados pela Iberinform permitem também saber que em Portugal, os distritos em que as insolvências diminuíram representaram 59,1% do total.
As áreas geográficas que apresentam os valores de insolvência mais elevados foram o Porto, com 1.200, e Lisboa, com 1.100. Consequentemente, comparados com 2020, Lisboa apresenta um aumento de 9,4% e o Porto uma diminuição de 6,6%.
No restante continente e ilhas, a Horta registou uma queda de 62,5% nas insolvências, seguindo-se Bragança (-61%), Faro (-32,2%), Beja (-25%), Madeira (-18,8%), Viana do Castelo (-14,7%), Santarém (-14,3%), Leiria (-13,9%), Évora (-13%), Angra do Heroísmo (-10,5%), Braga (-8,8%) e Aveiro (-7,7%).
Em contrapartida, houve aumentos de insolvências em Setúbal (19%), Portalegre (10,3%), Ponta Delgada (8,1%), Castelo Branco (6,9%), Coimbra (4,7%) e Guarda (2,7%).
Os distritos de Viseu e Vila Real mantêm os números iguais entre 2020 e 2021, com 105 e 53 insolvências, respetivamente.
Por sua vez, em relação a novas constituições o número mais significativo observou-se também em Lisboa (12,4%), com 13.384, e no Porto (8,8%), com 7.267.
A Madeira aumentou para 40,2%, assim como a Horta (35,9%), Setúbal (19,6%), Angra do Heroísmo (18,7%), Viana do Castelo (17,7%), Bragança (15,5%), Ponta Delgada (15,2%), Leiria (14,3%), Aveiro (8,2%), Braga (8,2%), Santarém (6,9%), Faro (6,7%), Viseu (6,2%), Guarda (2,9%), Évora (2,3%) e Portalegre (1,9%).
Os distritos em Portugal que apresentam diminuições ao nível de novas constituições de empresas foram Vila Real (-6,2%), Coimbra (-4,3%), Beja (-4%) e Castelo Branco (-4%).