Entrevista com Luís Dargent, apoiante da candidatura de Tiago Mayan
Como apoiante da candidatura presidencial, quais as áreas que considera prioritárias para o desenvolvimento do Alentejo e para o bem-estar das suas populações?
Neste momento, a área que considero mais importante, de forma destacada, é a saúde – pelo caos que vivemos, que terá enormes repercussões sobre todas as outras áreas. Estamos com os piores indicadores do mundo e a orquestra do Titanic continua a tocar. Acresce a esta enorme desgraça o sermos governados pelo Governo mais socialista de que há memória, cuja governação mantém um padrão que passa por atirar dinheiro para cima dos problemas, mantendo-se a constante de desaparecer o dinheiro, agravando-se os problemas. Daí a minha segunda preocupação ser a economia, que se virá a revelar um desastre com consequências tão ou mais devastadoras quanto mais tempo durar este Governo e menor for a intervenção da União Europeia em todo o processo. A médio prazo, a educação também merecerá um programa especial de recuperação, pois conhecida a tendência destes governantes para nivelar por baixo, devemos proporcionar a esta geração de estudantes condições especiais que permitam recuperar de todos os constrangimentos infligidos, proporcionando-lhes o mais normal desenvolvimento físico, intelectual e cultural.
Se o candidato que apoia for eleito, de que forma poderá o mesmo, como Presidente da República, contribuir para esse desígnio?
Tenho a certeza de que, entre todos os candidatos e por ausência de preconceitos ideológicos, permitirá uma melhor colaboração entre os setores público, privado e social, especialmente importantes nas áreas da saúde e da educação, mas também por a sua visão liberal da economia ser a mais adequada para uma rápida recuperação da região e do país.
O que considerará ser um bom resultado eleitoral, no distrito de Beja, para a candidatura que apoia?
Nesta altura do campeonato, o resultado é o que menos interessa. A divulgação das ideias que defende, especialmente na área económica, e a sua visão do Estado já são um bom resultado, nem que seja para memória futura. No distrito com a maior tendência iliberal do país, é refrescante ouvir argumentos que nos podem transportar para um estilo de governação nas antípodas daqueles que desde sempre nos governaram, em democracia ou antes dela, com os resultados que conhecemos.
Porque decidiu apoiar esta candidatura presidencial?
Decidi apoiar esta candidatura por ser aquela em que mais me revejo, pelos motivos atrás invocados. Muito importante foi, também, a paciência do candidato para aturar a sobranceria dos seus adversários, assim como ter demonstrado ser o candidato menos populista e com a visão para Portugal mais próxima da minha.