O Partido Ecologista "Os Verdes" pediu ao Governo que reveja e regulamente a carreira especial dos vigilantes da natureza, defendendo ainda que se abram novos concursos para serem contratados mais destes profissionais.
Num projeto de resolução entregue na Assembleia da República esta semana, os Verdes afirmam que os vigilantes precisam urgentemente de “regularizar a situação precária em que se encontram” porque a continuar assim, perdem “eficiência e autoridade”.
Estes profissionais estão no “regime do contrato em funções públicas”, sem uma carreira específica e precisam de um modelo que lhes garanta ordem e hierarquia, defende o partido ecologista.
"Os Verdes" afirmam também que há poucos vigilantes para as necessidades: “em 2020 existem cerca de 200 elementos” mas “na realidade, o corpo de Guardas e Vigilantes deveria ter pelo menos 600 elementos”.
Identificados como “o rosto do Ministério do Ambiente no Terreno”, estes profissionais vigiam áreas protegidas, matas nacionais, florestas autóctones e zonas classificadas na Rede natura 2000.
Para travar a perda de biodiversidade e a degradação de ecossistemas, são precisas “medidas urgentes de recuperação e de proteção dos valores ambientais, mas também medidas que visem dar condições efetivas àqueles que são considerados os guardiães dos recursos naturais e culturais”, defendem os Verdes.