A Herdade Maria da Guarda, em Serpa, prevê ter uma "boa" campanha olivícola de 2020/2021 e produzir 1.500 toneladas de azeite, que serão exportadas para Itália, Espanha e EUA.
Em comunicado, a Casa Agrícola Cortez de Lobão refere que "antevê uma boa campanha" olivícola de 2020/2021, "melhor" do que a anterior, e prevê alcançar uma produção de 1.500 toneladas de azeite, a partir de "azeitona de grande qualidade". Trata-se de uma produção "em linha com o que tem vindo a ser alcançado em anos anteriores" na herdade e que representa "entre 1 e 2% da produção nacional" e "continua a colocar a casa agrícola no grupo dos principais produtores portugueses de azeite".
Todo do azeite produzido na campanha de 2020/2021 já está destinado à exportação, para os três habituais mercados da herdade, nomeadamente "Itália - o maior exportador do mundo de azeite embalado -, Espanha - o maior produtor de azeite a nível mundial - e Estados Unidos da Améria - o mercado que mais cresce".
Segundo a casa agrícola, Itália continua a ser o principal mercado e absorve cerca de 70% da produção da herdade, que tem um olival com cerca de 1,3 milhões de oliveiras espalhadas por 700 hectares e um lagar moderno e "só se dedica à produção de azeite virgem extra, com acidez inferior a 0,5% e de qualidade superior".
Com as suas dimensões e produção, a Herdade Maria da Guarda, cujo olival é "um dos olivais com o maior número de oliveiras numa só propriedade em Portugal de capitais portugueses", "volta a reforçar a posição de empresa portuguesa independente no grupo das maiores e mais eficientes na produção de azeite", frisa a casa agrícola.
"Num ano em que o setor agrícola se viu fortemente marcado pelos efeitos da pandemia" de covid-19, que "obrigaram a ajustes na atividade diária", a herdade "continuou a laborar a 100% sem condicionantes na produção, embora cumprindo novos procedimentos de segurança", e vai arrancar "mais cedo" com a apanha de azeitona, informa a casa agrícola.
"Resta agora esperar" que a "boa produção" da Herdade de Maria da Guarda "e a de outros produtores seja acompanhada por um preço não-deprimido no azeite nos mercados internacionais" para "permitir a todos continuar a trabalhar para a sustentabilidade do setor em Portugal", afirma o proprietário da Herdade Maria da Guarda, João Cortez de Lobão.