Diário do Alentejo

O aniversário do CFP com BP e carimbo

13 de novembro 2023 - 10:20

Texto | Geada de Sousa

 

A passagem do 80.º aniversário do Clube Filatélico de Portugal (CFP)  também foi assinalada pelos CTT Correios com a emissão de um bilhete-postal (BP) e um carimbo comemorativo, ambos emitidos no último dia 27.

A propósito deste aniversário, o CFP esclarece que, “depois de muitas batalhas, foi a 8 de novembro de 1943 que, finalmente, se deu a publicação do alvará n.º 117 do Governo Civil de Lisboa, com a data de 27 de outubro de 1943”. Esclarece ainda que, “assim, foi este dia que, naturalmente, foi considerado como o dia da fundação do clube”. 

Tem a “franquia” de N20g e design de Túlio Coelho, da Colmeia Design.

 

XXV Encontro Nacional de Colecionadores é em Alcanena

 

 

De amanhã a uma semana (dia 18) é inaugurado, em Alcanena, o XXV Encontro Nacional de Colecionadores.

Este tipo de encontros é importante e muitíssimo útil para todos os colecionadores, pois é muito frequente possibilitar o conhecimento de outros colecionadores do mesmo produto e, consequentemente, alargar também a possibilidade da aquisição de alguma peça que possa vir a enriquecer o seu espólio.

Outras informações sobre o evento podem ser pedidas à Casa da Cultura, sita na praça 8 de Maio, 2380-037 Alcanena – Tel.: 910 043 515; email: cultura@cm-alcanena.pt/.

 

Leilão do Ateneu

 

Também nos próximos dias 18 e 19 o Ateneu Comercial do Porto vai realizar, na sua sede, o seu 78.º Leilão Filatélico.

Os filatelistas interessados podem ver os lotes e fazer as suas licitações em live.nfacp.pt/.

No catálogo encontramos a descrição de alguns lotes relativos ao distrito de Beja, nomeadamente, cartas circuladas, com selo fixo, e carimbo pré-filatélico de Beja e também de Mecejana (com c e não ss) e Moura. Também são reproduzidas algumas cédulas fiduciárias emitidas pela Câmara Municipal de Cuba (um centavo) e de Castro Verde (um e quatro centavos).

Em meados da 1.ª República – principalmente após o término da guerra de 1914/18 – foi frequente por todo o País a “emissão de papel-moeda”. Tal deveu-se à elevada inflação que rapidamente desvalorizava o valor da moeda e, principalmente, à elevada procura do metal utilizado no seu fabrico, pois o valor do metal que entrava na sua confeção era superior ao seu valor facial.

Segundo alguns estudiosos deste produto, conhecem-se, pelo menos, 29 entidades, incluindo o Estado e as misericórdias, que fizeram este tipo de emissões.

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