No distrito, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem era de 986 euros em 2016, 24,67 em cada 1.000 habitantes trabalhavam na administração pública em 2017 e 6,58% da população residente eram desempregados inscritos em 2018. Em 2015, o poder de compra per capita situava-se nos 84,65 (para uma referência nacional de 100,22) e, em 2011, a percentagem de população com mais de 15 anos com pelo menos o ensino secundário era de 23,64% (contra os 30,53% nacionais).
A água e o sistema de rega do projeto Alqueva motivaram uma "revolução agrícola" no distrito ao permitirem a conversão da agricultura de sequeiro para a de regadio e potenciarem investimentos agrícolas, como novas culturas, sobretudo olival e amendoal, e agroindustriais, como lagares de azeite. Em abril de 2011, começou a operar o aeroporto de Beja, que custou 33 milhões de euros e chegou a ser encarado pela população como uma ‘esperança’ de desenvolvimento. Contudo, o aeroporto está aquém das expectativas - tem estado praticamente vazio e sem voos e passageiros na maioria dos dias, quase servindo só para estacionamento e manutenção de aviões da companhia área Hi Fly.
Para já, o único grande investimento concreto no aeroporto é o da empresa Mesa, do grupo dono da Hi Fly, que está a construir um hangar para manutenção de aviões, num investimento de 30 milhões de euros e que deverá começar a funcionar em 2020 e criar 150 postos de trabalho. O aproveitamento do aeroporto de Beja e a melhoria dos serviços públicos de saúde e das acessibilidades, sobretudo a conclusão das obras da A26/IP8 e a eletrificação dos troços ferroviários da Linha do Alentejo entre Casa Branca, Beja e Funcheira, são as principais reivindicações da população do distrito.