Diário do Alentejo

Morreu bombeiro de Cuba ferido no fogo de Castro Verde

30 de julho 2020 - 16:40

O bombeiro Carlos Carvalho de 40 anos, de Cuba, que ficou ferido no incêndio em Castro Verde, morreu hoje no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, confirmou o comandante da corporação, José Galinha.

 

Carlos Carvalho sofreu ferimentos graves no incêndio que ocorreu no dia 13 deste mês no concelho de Castro Verde. O bombeiro foi transportado de helicóptero, no mesmo dia, com queimaduras graves, para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde morreu esta quinta-feira.

 

Numa nota de pesar, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, manifestou a sua “profunda consternação” e referiu que foi com “enorme tristeza" que recebeu a notícia da morte do bombeiro Carlos Carvalho, dizendo que o momento é de "profunda consternação e endereçando pêsames à família, amigos e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Cuba”.

 

"Gostaria ainda de manifestar os meus votos de recuperação ao bombeiro Carlos Heleno, também do Corpo de Bombeiros da Cuba, igualmente ferido neste incêndio", acrescenta o ministro.

 

Nas palavras de Eduardo Cabrita, neste momento de pesar é "tempo ainda de recordar e enaltecer o compromisso e o empenho com que, diariamente, milhares de bombeiros de todo o país contribuem de forma decisiva para a defesa da floresta contra incêndios e para a salvaguarda de todos os portugueses".

 

Outros quatro bombeiros ficaram feridos no fogo de Castro Verde. Um deles, em estado mais grave, também pertencente voluntários de Cuba, permanece internado em Lisboa. O incêndio consumiu uma área superior a 2100 hectares no “coração” da Reserva da Biosfera. 

 

Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Beja (CDOS) explicou à imprensa que o incêndio, de “grandes dimensões”, chegou a estar ativo em duas frentes e com o vento a dificultar o combate, tendo estado envolvidos, além dos profissionais e das viaturas no terreno, três meios aéreos.

 

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