Diário do Alentejo

Acciona vai construir novo Hospital Central do Alentejo

30 de abril 2020 - 15:10

O grupo espanhol Acciona venceu o concurso público para a construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, num investimento de 180 milhões de euros, revelou o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS), José Robalo, acrescentando que a adjudicação será feita "o mais rápido possível para, depois, enviar o processo para o Tribunal de Contas".

 

Após vários avanços e recuos, ao longo dos últimos anos, o concurso público internacional para a construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, foi lançado no dia 14 de agosto de 2019. A construção do novo hospital envolve um montante total superior a 180 milhões de euros, uma vez que aos 150 milhões de investimento previsto, incluindo 40 milhões de fundos europeus, acresce 23% do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

 

Entretanto, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo anunciou também que a Comissão Diretiva do programa Alentejo 2020 tomou "a primeira deliberação" sobre a aprovação da candidatura a fundos comunitários da "construção do Hospital Central do Alentejo - Consultas Externas, no montante de 40 milhões de euros".

 

O presidente da ARS do Alentejo congratulou-se com a "primeiro aprovação" da candidatura a fundos comunitários, considerando que "é mais um passo para a concretização" do projeto da nova unidade hospitalar. José Robalo esclareceu que os 40 milhões de euros destinam-se ao projeto do futuro hospital, precisando que a área das consultas externas foi o "segmento ao qual se alocaram" as verbas europeias.

 

O Hospital Central do Alentejo, a construir na periferia de Évora, vai ter um edifício que ocupará uma área de 1,9 hectares e que terá uma lotação de 351 camas em quartos individuais. Esta capacidade pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas.

 

A futura unidade hospitalar vai dar resposta às necessidades de toda a população do Alentejo, com uma área de influência de primeira linha que abrange cerca de 200 mil pessoas e, numa segunda linha, mais de 500 mil pessoas. A infraestrutura contará com 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

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