Diário do Alentejo

Baixo Alentejo: Nasce bebé de mãe infetada com covid-19

15 de abril 2020 - 16:40

O primeiro bebé do Alentejo cuja mãe está infetada com covid-19 nasceu no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), na terça-feira, e o seu teste à doença deu negativo, revelou a unidade hospitalar. Segundo apurou o "Diário do Alentejo", a mãe é residente no concelho de Moura. O bebé nasceu de cesariana”, na terça-feira à noite, e, tanto ele como a mãe, “estão bem”, indicou o HESE.

 

Segundo a unidade hospitalar, na altura, foi “realizada PCR em tempo real” para o novo coronavírus (SARS-CoV-2), ou seja, foi feito ao bebé um teste baseado numa reação de polimerase em cadeia (PCR, ou Polymerase Chain Reaction, em inglês), “cujo resultado deu negativo”. "Estamos muito satisfeitos com o sucesso deste nascimento no hospital de Évora, onde mãe e filha estão bem”, congratulou-se Maria Filomena Mendes, presidente do conselho de administração do HESE.

 

Trata-se de “um sinal de esperança no contexto em que vivemos”, salientou a mesma responsável, acrescentando que este “primeiro nascimento” na região acontece quando “ainda não” foi registada “nenhuma morte” no Alentejo devido à pandemia de covid-19, pelo que “esta é uma excelente notícia".

 

A parturiente, proveniente do distrito de Beja, foi encaminhada para o Serviço de Obstetrícia do HESE por decisão da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), “por esta unidade entender não reunir as condições necessárias para a realização deste parto”, pode ler-se na nota de imprensa do hospital de Évora.

 

As equipas multidisciplinares do HESE, incluindo obstetras, pediatras, neonatologistas, anestesiologistas, internistas e intensivistas, assim como enfermeiros e outros profissionais, “estão preparadas para dar resposta aos casos de grávidas infetadas pelo novo coronavírus, acautelando as devidas medidas de segurança para doentes e profissionais”, frisou a unidade hospitalar de Évora.

 

Neste hospital, acrescentou, “existem circuitos próprios para grávidas infetadas e não infetadas, considerando-se, como sempre, seguro dar à luz no HESE”.

 

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