Diário do Alentejo

Junta de freguesia exige reparação de estrada degradada

29 de janeiro 2020 - 07:15

A Junta de Freguesia de Cabeça Gorda, no concelho de Beja, exigiu ao município a reparação da Estrada Municipal (EM) 511, que liga a aldeia à cidade, por se encontrar em "adiantando estado de degradação".

 

"A EM511 está em adiantando estado de degradação, com imensos buracos, o que representa um perigo real" para residentes da aldeia e outros utilizadores que transitam na via, refere em comunicado a Junta de Freguesia de Cabeça Gorda (CDU), acrescentando que a sua presidente, Maria Lucília Simão, já reuniu, a seu pedido, com o presidente da Câmara de Beja, a quem "manifestou a sua grande preocupação" com o atual estado da EM511.

 

A junta "entende que a solução passa pela reparação global" da estrada para repor o pavimento em condições" de a via "ser utilizada em segurança" e refere que Maria Lucília Simão pediu a Paulo Arsénio para tomar "as medidas necessárias, nomeadamente financeiras, técnicas e políticas", para que a EM511 "seja reparada e fique transitável de modo a garantir a segurança de todos os utilizadores".

 

Paulo Arsénio diz que "partilha a preocupação" da junta, reconheceu que a estrada tem "zonas de perigo acentuado" e que o município tem "feito intervenções" e "tenciona intervir" nas áreas "mais problemáticas" para "repor a segurança da circulação".

 

A Câmara de Beja "não tem condições financeiras" para "fazer uma via nova" ou "a repavimentação total" da EM511, "mas tem feito, com alguma insistência, intervenções, que sabe que são de caráter provisório e não definitivo, nas zonas mais problemáticas", referiu o autarca, segundo o qual o município, "assim que possível e com os seus próprios meios, tenciona intervir nas zonas mais problemáticas no sentido de mitigar alguns dos problemas preocupantes e repor a segurança da circulação", "mas, até lá, tem de pedir aos automobilistas que tenham atenção redobrada e moderem a velocidade".

 

O autarca adiantou que vai reunir ainda com o dono de um lagar de azeite de onde saem com regularidade viaturas pesadas que circulam na EM511, as quais "não são a condição única do mau estado, mas acentuam grandemente a degradação" da estrada, que "não está preparada para grandes tonelagens".

 

Da rede viária da responsabilidade do município, "a EM511 não é a única que se encontra num estado deficiente", frisou Paulo Arsénio, referindo que "o atual executivo da Câmara de Beja renovou mais quilómetros de estrada nos dois primeiros anos de mandato do que vários executivos no passado em quatro”. Por isso, o atual executivo "está de consciência muito tranquila, mas não tem capacidade de renovar a rede viária do concelho em tão pouco tempo", rematou.

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