Diário do Alentejo

Beja: “Artur Pastor, um Alentejo distante” em exposição

26 de dezembro 2019 - 11:45
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“Artur Pastor, um Alentejo distante” é o nome da exposição patente ao público até 17 de março de 2020 no Centro Unesco para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, em Beja. A exposição resulta da colaboração entre as câmaras de Lisboa e Beja e da cooperação entre o Arquivo Municipal de Lisboa e o Centro Unesco – Beja.

Artur Pastor “foi um dos grandes fotógrafos portugueses do século XX. Alentejano, nasceu em Alter do Chão em 1922, e, aos três anos de idade, foi viver para Évora, tendo vindo, posteriormente, a frequentar a Escola de Regentes Agrícolas de Évora, onde concluiu o curso de regente agrícola em 1951. Tornou-se fotógrafo do Ministério da Agricultura e criador do arquivo fotográfico desta instituição, para o qual trabalhou toda a vida”, adiantam, em comunicado, os promotores.

 

Do Alentejo “são muitos os seus trabalhos” e nesta exposição “estarão em exibição 70 imagens organizadas em dois núcleos: um primeiro dedicado a ilustrar as capturas que Pastor efetuou dentro do perímetro urbano de Beja e um segundo núcleo dedicado ao imenso campo alentejano, às suas artes e ofícios”.

 

Segundo os promotores, no périplo sugerido, “sempre enquadrados pelas belíssimas e poéticas fotografias de Artur Pastor, propõe-se uma viagem etnográfica a um Alentejo distante em tempo e em modo, já de muitos outros usos e costumes, de outras artes e de outros ofícios”. Para este efeito “são apresentadas provas originais produzidas pelo fotógrafo para as suas exposições e provas atuais produzidas pelo Arquivo Municipal de Lisboa”.

 

O espólio de Artur Pastor foi adquirido, à família do fotógrafo, pelo Arquivo Municipal de Lisboa após a sua morte. É nesse espólio que se encontram as fotografias reproduzidas nestas páginas e que constituem uma pequena parte da exposição patente ao público no Centro Unesco.

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