Diário do Alentejo

O bejense Joaquim Caetano será o novo diretor do Museu de Arte Antiga

16 de maio 2019 - 16:00

Joaquim Caetano, historiador de arte, bejense, foi nomeado pelo Ministério da Cultura e será o novo diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, um dos equipamentos mais importantes que esta tutela tem na sua alçada. Graça Fonseca, ministra da Cultura, anunciou ainda que exercerá o cargo em regime de substituição e que deverá de assumir a direção em junho. Joaquim Caetano está há 10 anos no Museu Nacional de Arte Antiga como conservador de pintura.

 

Joaquim Caetano, natural de Beja, será o novo diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA). Quem o anunciou foi o Ministério da Cultura, que adiantou, em comunicado de imprensa, na segunda-feira, dia 13, que o atual conservador da coleção de pintura do MNAA “assumirá o cargo em junho”.

 

O “Diário do Alentejo” contactou Joaquim Caetano que, para já, no entanto, não quis prestar qualquer esclarecimento, justificando: “Vou esperar pela entrada em funções para fazer mais declarações públicas. Creio que é mais correto, até para o diretor que se mantem em funções até ao fim do mês”.

 

Recorde-se que o cargo é atualmente ocupado por António Filipe Pimentel, que já tinha anunciado, em janeiro, que iria deixar esta função no mês de junho, alegando “falta de condições” para trabalhar numa instituição que “está no limite das forças”.

 

Joaquim Caetano, que nasceu em Beja em 1962, é licenciado em História, variante de História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É ainda mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com dissertação sobre o pintor Diogo de Contreiras, e doutor em História da Arte pela Universidade de Évora, com tese sobre o pintor quinhentista Jorge Afonso.

 

De acordo com o Ministério da Cultura, “começou a trabalhar no Museu Nacional de Arte Antiga em 1991, dentro do programa de inventário nacional dos bens culturais móveis”. E, entre 1997 e 1999, trabalhou na Biblioteca Nacional de Portugal.

 

Foi ainda, durante 10 anos, diretor do Museu de Évora, hoje conhecido como Museu Nacional de Frei Manuel do Cenáculo, regressando ao Museu Nacional de Arte Antiga em 2010.

 

Foi, de acordo com a tutela da Cultura, “professor na Escola Superior de Artes Decorativas e assistente convidado na Universidade de Évora”. E é autor “de dezenas de artigos e livros sobre história da arte portuguesa e europeia, sobretudo, acerca da pintura do período moderno”.

 

Este bejense, agora escolhido para liderar a equipa de um dos museus que guarda grande parte do mais importante património português, foi também comissário de várias exposições em Portugal e em Espanha e conferencista em museus e universidades europeias e brasileiras.

“Vou esperar pela entrada em funções para fazer mais declarações públicas. Creio que é mais correto, até para o diretor que se mantem em funções até ao fim do mês”.

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