Diário do Alentejo

Assinados primeiros 16 contratos de exploração do mercado de Beja

19 de julho 2024 - 08:00
Data de reabertura poderá vir a ser definida no fim do mês
Foto | Ricardo ZambujoFoto | Ricardo Zambujo

Agora que os primeiros contratos de exploração do Mercado Municipal de Beja foram assinados, a Câmara Municipal de Beja irá aferir, junto dos operadores, como está a decorrer a sua instalação no espaço, para se poder apontar uma data de reabertura. Recorde-se que o mercado está encerrado desde o princípio de 2020.

 

Texto Nélia Pedrosa

 

Foram assinados na terça-feira, dia 15, os primeiros 16 contratos de exploração de espaços no Mercado Municipal de Beja, que, recorde-se, foi encerrado no início de 2020 para obras de remodelação. De acordo com o presidente da câmara, 11 contratos são referentes a novos operadores e cinco a operadores que transitam, sendo que, sublinha Paulo Arsénio ao “Diário do Alentejo” (“DA”), há mais dois “que não puderam marcar presença” na sessão.

No ato da assinatura, adianta, foram disponibilizadas as chaves de cada um dos espaços aos respetivos operadores, que estão, a partir de agora, “autorizados a iniciar a instalação dos seus negócios”. “Podem começar a equipar as suas lojas com as regras que foram definidas, a celebrar contratos de água, de energia elétrica”, reforça o autarca, frisando que a assinatura dos contratos “é um passo importante que a câmara dá no sentido de poder reabrir o mercado municipal de Beja”. No final do mês, acrescenta Paulo Arsénio, a autarquia “fará uma ronda por todos os operadores para saber o ponto de situação quanto à instalação de cada loja”, para depois, então, poder “definir com exatidão a data de reabertura do mercado municipal, que é a grande expectativa das pessoas”.

O presidente frisa, ainda, que existem, de momento, seis espaços livres, pelo que os interessados poderão apresentar propostas à autarquia, que “analisará se o tipo de atividade [pretendida] tem enquadramento no mercado, e, tendo, levará a proposta de adjudicação a reunião de câmara”.

Para além de lojas e quiosques, o mercado municipal inclui 12 bancas de pescado e 14 de hortícolas e outros produtos alimentares.

Encerrado desde fevereiro de 2020, previa-se que as obras de requalificação do mercado tivessem a duração de 450 dias. Contudo, segundo referia Paulo Arsénio ao “DA” em fevereiro último, a pandemia de covid-19, a escassez de mão de obra ou de materiais de construção foram alguns dos contratempos que foram atrasando a empreitada. Na mesma edição era mencionado, ainda, que a autarquia tinha um encargo mensal na ordem dos seis a oito mil euros com os operadores que estavam no espaço aquando do encerramento para obras e que a câmara tem vindo a “indemnizar enquanto o mercado não reabrir”.

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