Diário do Alentejo

“O que pretendo, com a minha pintura, é transmitir paz e serenidade”

03 de fevereiro 2024 - 08:00
“Paisagem Imaginada”, de Ana Santos, no Centro Unesco de Beja
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Ana Santos, natural de Serpa

Nasceu e cresceu em Serpa, cidade onde também estudou. Casada e mãe de dois filhos, mudou-se, em 2000, para Beja, ano em que inaugurou a sua sapataria, que continua aberta ao público. A natureza é uma das suas paixões, procurando, através da pintura, transmitir e partilhar esse afeto. A sensibilidade que tem ao que a rodeia e a vontade de ajudar o próximo levaram-na a equacionar a hipótese de, com os trabalhos de pintura que tem criado, conseguir, com uma exposição-venda, fazer uma doação a uma instituição com sede em Beja.

 

Texto José Serrano

A exposição de pintura, da autoria de Ana Santos, intitulada “Paisagem Imaginada”, está patente ao público, no Centro Unesco de Beja, até à próxima segunda-feira, dia 5.

Como nos apresenta esta sua exposição, esta sua “Paisagem Imaginada”?Esta minha exposição de pintura apresenta, ao público, muita dedicação da minha parte, tendo sido construída com muito amor, para que, dessa forma, possa chegar ao coração das pessoas.

 

É empresária, com uma sapataria aberta em Beja. O contacto diário com o público potencia a sua imaginação, aviva-lhe o imaginário das suas paisagens?O contacto com o público constituiu-se como um dos incentivos para a elaboração desta minha exposição. Isto porque, foram, em parte, os constantes encorajamentos das minhas clientes, que conheciam os meus trabalhos artísticos, que me levaram a expor.

 

Quanto de Alentejo está presente na sua pintura? De que forma as suas raízes alentejanas lhe inspiram o traço?A minha pintura é bastante diversificada, apresentando paisagens distintas. No que concerne às paisagens alentejanas que pinto, o facto de ser alentejana e conhecer muito bem o Alentejo ajuda-me bastante na visão que pretendo passar para a tela.

 

Que imaginário pretende que esta sua exposição leve até ao público que a admira?O que pretendo, com os meus quadros, é transmitir, a quem os veja, o mesmo que a pintura me transmite a mim – paz e serenidade. Aproveito a oportunidade para agradecer a todas as pessoas e a todas as entidades envolvidas que me apoiaram.

 

A receita da venda das suas obras, nesta exposição, reverte a favor do Núcleo de Beja da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Qual a importância que tem para si este facto? Julga que esta iniciativa solidária poderia ser seguida por mais artistas?Como tenho familiares e amigos que, infelizmente, travaram batalhas com estas doenças, leva-me a ser solidária com esta causa. Considero que esta é uma causa bastante importante e que a solidariedade deveria ser seguida por mais pessoas. 

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