Três Perguntas a Miguel Rasquinho, diretor regional do Alentejo do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ)
A propósito dos 50 anos da assinatura da ata de constituição do Centro de Juventude de Beja, atual IPDJ de Beja o “Diário do Alentejo” conversou com o diretor regional do Alentejo do IPDJ de Beja, Miguel Rasquinho, sobre qual a importância da instituição para a cidade ao longo deste meio século, as principais valências e desafios que o IPDJ de Beja possibilita, hoje, aos jovens bejenses.
Texto | José Serrano
Comemorou-se, no passado dia 2, os 50 anos da assinatura da ata de constituição do Centro de Juventude de Beja, atual IPDJ Beja. Qual a importância da instituição para a cidade ao longo deste meio século?
A missão do IPDJ, direcionada para a juventude, só pode ser concretizada se se respeitar o passado, melhorar o presente e preparar o futuro. Uma casa não se constrói sem alicerces fortes, saudáveis e duradouros. É isso que temos, de forma muito particular e especial, em Beja: um IPDJ que teve um início, enquanto Centro de Juventude, feito de gente de enormíssima qualidade, interessada, trabalhadora e dedicada. Falo, naturalmente, de todos os dirigentes que por aqui passaram, mas, também, de todos os técnicos e funcionários que fizeram, também, desta casa, uma parte importante das suas vidas.
Quais as principais valências que o IPDJ Beja possibilita, hoje, aos jovens bejenses?
O IPDJ cresceu de forma exponencial, desde logo, com a integração do desporto na sua estrutura. Além disso, a juventude, o voluntariado jovem e o associativismo juvenil continuam a ter um lugar especial nesta instituição. O IPDJ disponibiliza apoios financeiros às associações juvenis para concretização de atividades, apoia projetos de voluntariado, programas de tempos livres, ações ligadas à proteção do meio ambiente, campos de férias. Destaco, também, a criação da Casa de Associações de Beja, inaugurada há cinco anos, que disponibiliza seis espaços-sede a associações de Beja. Com a presença diária de um psicólogo, tendo em vista a realização de consultas presenciais, mas também on line, o novo Gabinete de Saúde Juvenil, nas instalações do IPDJ Beja, é uma mais-valia no apoio aos jovens. Para que seja possível levar este tipo de apoio a outros locais de todo o Alentejo, o IPDJ possui, ainda, uma unidade móvel.
Quais os principais desafios que se colocam ao IPDJ Beja?
Acima de tudo, consolidar aquilo que temos hoje e apoiarmos a concretização dos objetivos dos jovens e das associações juvenis de Beja. O IPDJ tem de se abrir à comunidade, para que seja possível avaliar quais os seus anseios e necessidades. E é isso que temos feito. Obviamente, ninguém atinge os seus objetivos de forma isolada. E nós, no IPDJ Alentejo, temos essa consciência. Por isso, temos trabalhado ativamente com todos os parceiros e, de forma muito particular, com as autarquias. Não seria justo da minha parte não destacar o apoio e colaboração incondicionais da Câmara Municipal de Beja. Esta tem sido uma das principais entidades que connosco colaboram. A sua proximidade, apoio, colaboração e incentivo têm sido uma das principais forças na concretização das nossas metas.