A propósito do recente protocolo assinado entre a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) e a Humanwinety, com o intuito de desenvolver a sustentabilidade social do setor na região, o “Diário do Alentejo” conversou com o presidente da CVRA, Francisco Mateus, sobre o que está previsto para esta colaboração, bem como a importância da mesma como forma de alertar para a relevância do recrutamento inclusivo no mercado de trabalho.
Texto | José Serrano
A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) formalizou um protocolo com a Humanwinety para o desenvolvimento da sustentabilidade social do setor na região. O que prevê, concretamente, a colaboração entre as duas entidades?O protocolo celebrado contempla a realização de ações conjuntas para a divulgação de temas, no âmbito da sustentabilidade social, destinadas aos colaboradores de ambas as organizações e aos produtores de vinho do Alentejo. A colaboração entre as duas entidades prevê, assim, ações de formação; a realização de eventos de partilha de conhecimento sobre sustentabilidade social e inclusão; a partilha de recursos e de documentação no âmbito da sustentabilidade social.
Pretende esta colaboração alertar para a relevância do recrutamento inclusivo no mercado de trabalho?O foco é colocado na sustentabilidade social, em que a inclusão é um tema muito relevante. Partilhamos a visão da Humawinety e ativar esta colaboração é, para nós, um passo em frente para reforçar a inclusão no Alentejo vitivinícola.
Como classifica a importância deste caminho, para as empresas do território, de capacitação profissional, de empregabilidade de pessoas mais vulneráveis? A liderança das organizações está, cada vez mais, atenta às questões sociais e ambientais, sendo este caminho, que iniciámos há mais de 10 anos, através do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, um marco para a região, enquanto ferramenta de apoio à transformação do modo como produzimos vinho, com impactos positivos no território, nas empresas e nas pessoas.