Diário do Alentejo

Luís Afonso exibe “Everestalefe” em Vila Verde de Ficalho

22 de agosto 2022 - 09:00
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O cartunista e escritor Luís Afonso, natural de Aljustrel, mas a residir em Serpa há várias décadas, resolveu presentear o grande público, desta vez, com um filme. Conhecido pelas suas tiras de cartoons publicadas há várias décadas em jornais nacionais, onde alia a banda desenhada à crítica social e ao humor, Luís Afonso decidiu realizar e produzir o filme cuja estreia foi atrasada pela pandemia.

 

A curta-metragem “Everestalefe”, filmada em 2018 e montada em 2019, e que foi selecionada para a edição desse ano do Directors Circle Festival of Shorts, na Pensilvânia, Estados Unidos da América, estreou no passado dia 13, no canal “A Bola TV” e vai ter primeira apresentação em sala, quarta-feira, dia 31, pelas 22:00 horas, em Vila Verde de Ficalho, local onde decorre a ação.

 

Segundo o autor – que assina a realização com Sibila Lind – trata-se uma história “louca” e “absurda” que nasceu da sua vontade em “fazer qualquer coisa” com o protagonista, José Francisco Correia, nome da personagem e do próprio, contabilista de profissão e vocalista de duas bandas: Zeca e os Pelintras e Rockústico. A história gira à volta da personagem principal que tem o sonho, desde pequeno, de escalar a Serra de Ficalho, no concelho de Serpa, com 523 metros de altura, e fixar a bandeira de Portugal no Talefe, o ponto mais alto da serra. Inspirando-se no alpinista João Garcia (décimo alpinista do Mundo a conseguir escalar as 14 montanhas com mais de 8000 metros sem o auxílio de oxigénio artificial, nem carregadores de altitude, e o primeiro português a chegar ao topo do Monte Evereste, em 1999), “Everestalefe” conta a história desta aventura.

 

A equipa integra toda a família do cartunista Luís Afonso, mas também o alpinista João Garcia, para além de um turista brasileiro que apareceu no local e faz de… turista brasileiro.

 

O filme vive “essencialmente do improviso” dos participantes e foi rodado com apenas uma câmara. “Trata-se da escalada da serra de Ficalho, em julho, por um alpinista equipado como se fosse escalar o Evereste”. “Não é um filme cómico, é um filme surrealista”, revelou Luís Afonso no dia de estreia, ao canal “A Bola TV”. A não perder.

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