Diário do Alentejo

"Acreditamos que pessoas mais qualificadas podem trazer, de facto, mais e melhores oportunidades para o território"

30 de julho 2022 - 15:00
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Três perguntas a Hélder Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Odemira

 

 

Texto José Serrano

 

O Município de Odemira e o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) assinaram, dia 22 de julho, um protocolo com vista à abertura, já no próximo ano letivo 2022/2023, de cursos de ensino superior no concelho. O que representa, para o território, a assinatura formal deste entendimento entre o município e o IPBeja?

Este memorando de entendimento é uma expressão de vontade das duas entidades, no âmbito de um objetivo comum que é, essencialmente, criar condições de proximidade no acesso ao ensino superior, com o objetivo de melhorar a qualificação das pessoas, no nosso território. Odemira tem precisamente esses objetivos – a melhoria das condições de acesso a maiores qualificações dos cidadãos do concelho e, portanto, a mais e melhores perspetivas de qualidade de vida, no futuro. Esse é o principal mote desta relação entre o IPBeja e o Município de Odemira, que vê este protocolo como uma oportunidade de reforço e um passo seguro na relação com uma instituição de ensino superior muito considerada.

 

 

Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) de Desporto e Gestão de Organizações Sociais e uma pós-graduação em Turismo Sustentável serão as ofertas disponibilizadas pelo IPBeja, no próximo ano letivo, para Odemira. Considera que os futuros detentores destes cursos poderão vir a constituir-se como ativos relevantes para o desenvolvimento económico e social da região, a curto/médio prazo?

Sem dúvida. Estas foram as áreas mais escolhidas, no âmbito de um inquérito que o município aplicou junto da população, no sentido de perceber aquelas que podiam ser as primeiras preferências, dentro do leque geral de cursos disponibilizados pelo IPBeja. Para além dos cursos referidos, há ainda a possibilidade de uma outra oferta, na qual estamos a trabalhar, para poder ser ministrada no território – ligada à área das análises laboratoriais e à sustentabilidade na agricultura. Estamos também a estudar a possibilidade de ofertas de especialização, pequenas ações que permitam ter unidades de crédito académicos para a frequência de mestrados ou de doutoramentos. Acreditamos que pessoas mais qualificadas, nas áreas referidas, podem trazer, de facto, mais e melhores oportunidades para o território, contribuindo para que este seja cada vez mais atrativo.

 

 

Quem poderá aceder a estes CTeSP e de que forma o poderá fazer?

Para acederem aos CTeSP, os candidatos têm de ser detentores do 12.º ano de escolaridade, essa é a base de candidatura. Divulgaremos oportunamente a data de abertura do prazo normal de inscrição de candidaturas ao ensino superior, que se fará, neste caso, no site do IPBeja. A nossa ideia é que a frequência dos cursos se possa iniciar no final do mês de setembro, princípio de outubro.

 

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