A 17.ª edição do Festival de Banda Desenhada de Beja, organizado pela Câmara Municipal, termina este domingo com um “ótimo balanço” para o diretor Paulo Monteiro.
Texto Ana Filipa Sousa de Sousa
Durante as últimas duas semanas a Casa da Cultura de Beja foi palco de lançamento de livros, apresentações, conferências, oficinas, revisões de portefólio, sessões de autógrafos e concertos desenhados. Além disso, as 15 exposições patentes ao público e o Mercado do Livro permitiram diversos encontros entre os visitantes e os autores e editores que marcaram presença ao longo do evento.
Paulo Monteiro, apesar de ainda não conseguir quantificar a percentagem aproximada de visitantes, garante ao “Diário do Alentejo” que “a perceção é que o número seja mais ou menos o de edições anteriores”, mas que o balanço é extremamente positivo.
“O festival tem estado a correr bem, temos recebido muitos visitantes e atividades paralelas de grupos e escolas, por exemplo, na semana passada de estudantes de Huelva, que demonstra desde logo o interesse que há no festival. Mas, essencialmente, fazemos um ótimo balanço [desta edição] também com base nas críticas construtivas que têm sido feitas, desde o primeiro fim de semana, em órgãos de comunicação internacional relacionados com a BD”, revela.
O diretor defende ainda que todos os festivais têm “um fio condutor” e que o Festival de Banda Desenhada de Beja não é exceção e que por isso o trabalho é contínuo de ano para ano. Para a próxima edição, já existem autores e editores pensados e alguns convidados com “dois anos de antecedência” por motivos de agenda e, inclusive, lançamentos programados.