Diário do Alentejo

Câmara de Moura vai requalificar duas igrejas

26 de setembro 2020 - 12:30

A Câmara de Moura, no distrito de Beja, vai requalificar duas igrejas do concelho classificadas como monumentos nacionais, num investimento total estimado em 800 mil euros.

 

Trata-se da igreja matriz de São João Batista, situada na cidade de Moura, e da igreja paroquial da aldeia de Santo Aleixo da Restauração, precisou Álvaro Azedo, presidente da Câmara Municipal, referindo que as obras vão permitir requalificar os dois monumentos, sobretudo as respetivas coberturas, que "estão em muito mau estado".

 

As obras vão ser executadas pela Câmara de Moura, graças a um acordo com a proprietária das duas igrejas, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), e deverão arrancar "em meados de 2021".

 

O valor concreto do investimento total necessário para realizar as obras vai ser determinado com a elaboração do diagnóstico de necessidades e dos projetos, mas, tendo em conta os trabalhos prévios que o município e a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA) têm desenvolvido, prevê-se um montante "à volta de 800 mil euros".

 

Segundo Álvaro Azedo, "as coberturas das duas igrejas estão em muito mau estado" e a Câmara de Moura "decidiu envolver-se na resolução do problema" após sentir "a muita preocupação das paróquias" e apesar de se tratar de "património nacional que não é da responsabilidade do município".

 

A autarquia conversou com a DRCA e as fábricas das duas igrejas e "negociou uma solução e chegou a acordo" com a DGTF para a realização das obras, disse o autarca. Para poder assumir-se como dona e avançar com o processo para realização das obras, a Câmara de Moura assinou protocoloscom  a DGTF, a DRCA, a Fábrica da Igreja de São João Batista de Moura e a Fábrica da Igreja Paroquial de Santo Aleixo da Restauração.

 

"Através dos protocolos, a DGTF vai conferir à Câmara de Moura um conjunto de competências que lhe permitem executar os trabalhos necessários à realização das obras", como o diagnóstico de necessidades, os projetos, uma candidatura conjunta a fundos comunitários e o lançamento dos concursos públicos para adjudicar as empreitadas.

 

Segundo Álvaro Azedo, a maior parte do investimento total das duas obras deverá ser financiada por fundos comunitários e a contrapartida nacional assegurada pela DGTF e pelo município, que espera lançar em março os concursos públicos para adjudicar as empreitadas e as obras, "dependendo da linha de financiamento" da contrapartida nacional, deverão arrancar "em meados de 2021".

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