Diário do Alentejo

PJ apreende 400 quilos de cocaína no porto de Sines

14 de agosto 2020 - 08:45

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu 400 quilos de cocaína num contentor proveniente do Brasil e descarregado no porto de Sines, detendo seis alegados elementos de uma rede internacional de tráfico de droga.

 

Em comunicado, a PJ explica que a droga era suficiente para quatro milhões de doses individuais e foi apreendida na terça-feira após uma investigação iniciada em finais de abril, no âmbito da operação com o nome de código “Vento Norte”. Os detidos são quatro espanhóis e dois portugueses, com idades entre 20 e 51 anos e, segundo a PJ, “são tidos como figuras proeminentes na hierarquia da referida rede criminosa”.

 

A polícia explica que a cocaína “vinha dissimulada na carga do contentor, proveniente do Brasil e apresentava um elevado grau de pureza, sendo suficiente para produzir mais de quatro milhões de doses individuais”. Com esta operação, a PJ acredita ter dado “um duro golpe” naquela estrutura de tráfico internacional.

 

A operação “Vento Norte”, desenvolvida pela Secção Regional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Diretoria do Norte da PJ, foi articulada com a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes e contou com a colaboração da Autoridade Tributária.

 

Os 400 quilos de cocaína stavam no interior de um contentor proveniente do Brasil dissimulados numa carga de polpa de morango. Numa conferência de imprensa realizada no Porto, o diretor da PJ/Norte escusou-se a adiantar o valor da droga apreendida, mas garantiu ser milionário. “São seguramente muitos milhões”, disse Norberto Lopes, acrescentando que o valor comercial concreto da cocaína depende dos locais onde for vendida e da forma como for “traçada” - ou sejam misturada, de forma a atenuar o seu “elevado grau de pureza”.

 

A droga foi apreendida na terça-feira e no âmbito da operação com o nome de código “Vento Norte”, que se saldou ainda pela detenção de seis alegados traficantes internacionais de droga - quatro espanhóis e dois portugueses, com idades entre 20 e 51 anos, tidos como “figuras proeminentes na hierarquia da referida rede criminosa”.

 

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