Diário do Alentejo

Concerto com Beatriz Nunes encerra Festival das Marias em Beja

29 de novembro 2019 - 15:05
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O concerto “Canto primeiro”, com Beatriz Nunes, marca o encerramento na noite de manhã, sábado, em Beja, do 1.º Festival das Marias – Festival Internacional de Artes no Feminino, uma coprodução da Cadac – Cia Alentejana de Dança Contemporânea e da Companhia de Teatro Lendias d’Encantar, que trouxe à cidade de Beja nomes como Adriana Calcanhoto ou Francesca Ancarola. O espetáculo terá lugar no Pax Julia Teatro Municipal, com início agendado para as 21:30 horas.

 

O programa para estes dois últimos dias reserva ainda, em Beja, a conversa “O erotismo e a imaginação do prazer”, com Rui Simas, hoje, às 18:00 horas, no espaço A Pracinha (entrada gratuita), e “Regresso às origens”, com Té Carapinha, amanhã, sábado, também às 18:00 horas, no centro Unesco (entrada livre, mas sujeita a inscrição prévia).

 

Estarão ainda patentes ao público, até amanhã, em Beja, as exposições de fotografia “XX_I”, de Eva Barrocas, no foyer do Pax Julia Teatro Municipal, “Wwwwww”, de Eva Caseiro, no Estoriastantas, e “CutxiPhotography”, de Susana Teixeira, no espaço A Pracinha; de mosaicos hidráulicos, intitulada “Mosaicos d’Alcaria...Casas com Alma!”, de Ana Faísco, no centro Unesco; de pintura de Rita Graça, no restaurante Os Infantes; e “Bonecas”, de Paula Estorninho, também no centro Unesco.

 

Na programação das extensões, destaque para o concerto “Memórias de um jardim”, de Marina de la Riva, que terá lugar no Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém, na noite de amanhã, sábado, com início às 21:30 horas.

 

Nesta primeira edição o Festival das Marias decorreu em Beja, Campo Maior, Cuba, Grândola, Mértola e Santiago do Cacém, resultado das parcerias estabelecidas com os municípios que acolheram a iniciativa.

 

António Revez, diretor artístico do festival, explica que o objetivo é oferecer ao público uma “perspetiva da arte no feminino, ou seja, na criação e exploração feminina nas mais diversificadas áreas da criação artística”. E adianta ainda que o evento surge “como resposta à necessidade de potenciar a dimensão distintiva da criação feminina, frequentemente ofuscada pelo preconceito de género, alicerçado numa tradição de hierarquização patriarcal e num machismo generalizado”.

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