Seja para comprar um par de meias, umas chanatas ou vir de lá com uns brincos nas orelhas, como escreveu o malogrado Paulo Abreu de Lima, a Feira de Castro é sempre um momento de celebração da tradição e dos costumes, enraizados há mais de 400 anos, tantos quanto a feira em si.
De regresso a Castro Verde, entre hoje e domingo, a feira volta a encher as ruas da vila campaniça, com as barracas e toldos, entre os cheiros e cores dos comes e bebes, atoalhados, loiças e roupas, para além dos divertimentos para os mais novos. Sempre, como sempre foi, com a viola campaniça a marcar uma presença constante entre um copo de vinho e um petisco.
“Encontros à Volta da Viola Campaniça” (dia 13, 14:00 horas, fórum municipal), a inauguração da exposição “A viola de António Ruas – uma história com 150 anos” (dia 13, 18:30 horas, fórum municipal), animação pelas ruas, encontros de bandas filarmónicas (dia 14, 10:00 e 14:00 horas), o “4.º Encontro de Castrenses na Diáspora” (dia 14, 12:30 horas) e o desfile de grupos corais são algumas das propostas da Câmara Municipal de Castro Verde, cuja animação musical culmina nos concertos de Pedro Mafama (dia 13, 22:00 horas) e da banda Taxi (dia 14, 22:00 horas). Ao contrário da música, quem lá vai acaba sempre por voltar.