Diário do Alentejo

Évora: Bienal de Marionetas volta em junho

16 de janeiro 2021 - 15:15

Decorre de 1 a 6 de junho deste ano a 15.ª edição da Bienal Internacional de Marionetas de Évora (BIME). É organizada em parceria pelo Cendrev e pela Câmara Municipal de Évora, contando com financiamento da Direção-Geral das Artes, fruto de uma candidatura apresentada pela companhia alentejana ao programa Festivais.

 

A 15.ª edição da Bienal Internacional de Marionetas de Évora (BIME) vai decorrer em junho próximo, com a participação de cerca de 20 companhias de “vários cantos do mundo”. O Centro Dramático de Évora (Cendrev), uma das entidades organizadoras, revelou que o certame vai ter lugar de 1 a 6 de junho de 2021.

 

Os Bonecos de Santo Aleixo, marionetas de varão tradicionais do Alentejo e manipuladas por atores do Cendrev, “vão receber, na cidade Património Mundial, duas mãos cheias de companhias oriundas de vários cantos do mundo”. O diretor do Cendrev, José Russo, confirmou que vão estar em Évora, para a 15.ª edição da bienal, à volta de duas dezenas de companhias de marionetas.

 

Devido à “impossibilidade de utilizar o Teatro Garcia de Resende”, que está em obras, a BIME, que inclui sempre espetáculos de rua, vai estar baseada num “outro espaço da cidade”, a anunciar “em breve”, referiu a companhia de teatro.

 

A edição deste ano vai ser organizada em parceria pelo Cendrev e pela Câmara de Évora, contando com financiamento da Direção-Geral das Artes (DGArtes), fruto de uma candidatura apresentada pela companhia ao programa Festivais.

 

Por ocasião deste festival, que começou a ser realizado em 1987 e tem periodicidade bienal, bonecos para todos os gostos costumam andar à solta pela cidade e ganham vida pela mão de artistas e companhias oriundas de diversos países.

 

A última edição teve lugar em 2019, com 28 companhias de 11 países, e marcou o regresso da BIME às ruas de Évora, depois de o certame não se ter realizado durante seis anos (a edição anterior tinha sido em 2013) por “falta de financiamento”, assinalou, na altura, José Russo.

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