Laboratório de Química da ACOS – Associação de Agricultores do Sul é muito procurado para determinar qualidade e pureza do azeite.
Texto | Aníbal Fernandes
Com o início da colheita da azeitona o aumento do número de amostras para análise que chegam ao laboratório de química da ACOS – Associação de Agricultores do Sul é inevitável, pois é fundamental para determinar o momento ideal para a apanha e avaliar o rendimento e a qualidade (acidez) do fruto.
Em comunicado, esta organização com sede em Beja informa que resolveu “reforçar a sua capacidade de resposta ao encontro das necessidades dos seus clientes” e adquirir mais equipamento para analisar o maior número de amostras pelos métodos rápidos (NIR), tendo ainda aumentado a capacidade de refrigeração para as amostras recebidas.
Também os meios humanos vão ser reforçados na equipa que funciona durante todo o ano a partir de meados deste mês, de forma a dar resposta na calibração de equipamentos de métodos rápidos, para determinar as perdas de azeite no bagaço e o seu teor em caroço. O laboratório é ainda “muito procurado para a determinação da qualidade e pureza do azeite, assim como para análises que são necessárias para a sua exportação”.
A ACOS anuncia, também, que, em parceria com o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (Cebal), “está a implementar um painel de provadores de azeite”, que deverá começar a laborar em 2025, sendo “uma necessidade do setor, tanto a nível regional, como a nível nacional”.
Os serviços do laboratório de química da ACOS estão disponíveis para agricultores, lagares, exportadores e consumidores e recebe amostras de todo o País, estando creditado para a norma NP EN ISO/IEC 17025 pelo IPAC desde 2015 e certificado pela NP EN ISO 9001:2015.