Fazemos um balanço positivo destas eleições autárquicas na medida em que o Partido Socialista mantém a sua posição de líder na região, sendo o partido maioritário em câmaras municipais e juntas de freguesia. Manter esta posição era um objetivo a que o PS se propunha e foi conseguido, por mérito dos seus candidatos e autarcas e por essa vitória refletir uma responsabilidade ainda maior de serviço público e de respeito pelos eleitores. A nossa maior vitória é poder servir as pessoas e temos mais uma vez a oportunidade e o privilégio de fazê-lo em todo o território e em todos os órgãos autárquicos.
Os resultados demonstram que o PS continua a merecer a confiança dos cidadãos, que é correspondente ao trabalho realizado e à marca de governação autárquica que o PS tem vincado na mudança significativa da sociedade e dos municípios em toda a região. Mas numa análise mais aprofundada podemos constatar uma subida da direita em votação, o que deve ser motivo de reflexão e de perceção do que isso deverá influenciar o quadro político no futuro.
Os resultados do PS são naturalmente expectáveis, estão dentro daquilo que julgávamos poder obter. É evidente que nos entristece perder Barrancos, sobretudo porque tínhamos uma candidatura forte e empenhada em trabalhar pelo futuro dos barranquenhos. Tal como é uma enorme alegria vencer em Alvito. As eleições são assim mesmo, não são feitas de fatalidades mas da vontade do povo e nós respeitamos sempre a escolhas dos eleitores. Estamos sempre preparados para servir, seja em que circunstância for.
Como referi a derrota em Barrancos é uma surpresa para nós. Não a desvalorizamos nem a relativizamos. Estamos conscientes do valor da equipa e do projeto que apresentamos e que isso era importante para consolidar o futuro de Barrancos. Mas a nossa responsabilidade mantém-se: vamos continuar a trabalhar pelos barranquenhos.
Da parte do PS e dos seus autarcas os próximos quatro anos correspondem a um período em que continuaremos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para promover políticas e soluções de desenvolvimento centradas nas pessoas. No que respeita ao quadro político na região nada se altera, o PS tem 10 câmaras e a CDU 4, o PS tem mais freguesias.
A partir de hoje temos a responsabilidade de estar focados e empenhados em trabalhar e não de nós reduzirmos à análise de resultados eleitorais. A nossa obrigação é trabalhar pelas pessoas e para as pessoas!
O PS tem uma cultura de liberdade de ação e de respeito absoluto pela eleição de cada autarca. Não compete à federação impor ou orientar acordos ou entendimentos pós eleitorais. Nos casos em que isso se coloca cada estrutura e cada liderança têm a liberdade para agir no interesse dos cidadãos. Tenho a certeza que o farão com responsabilidade e em defesa dos interesses públicos e não dos interesses partidários. É assim no PS. E todos sabem que podem contar sempre comigo e que a federação está disponível e empenhada em ajudar na construção das melhores soluções.