Diário do Alentejo

A CDU mantém as suas posições
Opinião

A CDU mantém as suas posições

Manuel Reis, responsável autárquico da CDU

06 de outubro 2021 - 14:00

Num primeiro balanço e a precisar de um apuramento nos próximos dias, diríamos que a CDU mantém as suas posições quanto ao número de câmaras municipais e teve um reforço no geral, quanto ao número de votos, percentagens e número de vereadores. No geral, a apreciação em termos globais (que precisa de ser avaliada concelho a concelho) é positiva. Um balanço mais apurado dar-nos-á conta de uma maior preocupação pelo menos no que constitui a maioria no distrito, mas partindo do contexto nacional onde a CDU não conseguiu atingir os seus objetivos.

 

Por outro lado, existem várias variantes que precisamos de ter em conta, como a necessidade de apuramento mais específico. É preciso ter em conta o recenseamento eleitoral, o número de eleitores de há quatro anos para hoje, que como sabemos é menor. É importante ter em conta, também, os problemas relacionados com a pandemia.

 

Os resultados da CDU estão relacionados com a dispersão em relação ao número de partidos que pela primeira vez concorreram no distrito, e a abstenção naturalmente também tem relevo.

 

Os resultados mais surpreendentes foram Alvito [onde ganhou o PS], a recuperação de Barrancos, estivemos à beira de conseguir recuperar a Câmara de Castro Verde, a de Moura e a conquista da União de Freguesias de Beja. São elementos que nos fazem querer que existem condições analisadas para podermos continuar o nosso trabalho com seriedade e confiança.

 

Julgo que estão lançadas (quer para nós quer para muitos eleitores e candidaturas dos outros partidos) as análises do que é preciso ter em conta. Todos sabemos que é preciso ter em conta mais funções e menos situações de complicação na gestão dos órgãos de poder das autarquias locais, é preciso dar mais resposta às populações e às suas necessidades. As eleições não devem ser entendidas como algo de um dia, em que se mete uma cruzinha no voto e depois estamos quatro anos sem fazer nada.

 

Historicamente não temos por norma constituir alianças entre partidos ou coligações, mas remetemos isso para análise em concreto dos próprios eleitos, dos próprios órgãos e em cada um deles verificarmos as melhores condições para garantir uma gestão mais transparente.

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