Segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), “a região do Alentejo poderá ter nesta vindima um aumento na produção de vinho”, nomeadamente, “entre os cinco e os 10 por cento”.
Caso a previsão, baseada no método polínico, onde se recolhe pólen na fase de floração, se concretize, “a região poderá produzir entre 115 e 120 milhões de litros”. Volume, este, “superior à média dos últimos cinco anos, que foi de 110 milhões”.
Para Francisco Mateus, presidente da CVRA, “a previsão é um instrumento essencial para calcular o nível de stokcs e a capacidade de resposta às necessidades do mercado”. No entanto, ressalva: “Serão as condições climatéricas a ditar a quantidade de uvas que se vai produzir no Alentejo”.
Ainda assim, segundo Francisco Mateus, “a manter-se a situação atual, antevê-se um 2019 com boa qualidade para os vinhos do Alentejo”. Porque, até agora, de acordo com a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, “as vinhas estão com bom desenvolvimento, apesar da pouca chuva registada na região, havendo algumas situações de desavinho (ausência da formação do bago)”.