Diário do Alentejo

Beja é pioneira no sul a tratar fibrilhação auricular

30 de julho 2019 - 12:30
DR

O Serviço de Cardiologia no hospital de Beja, da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba), realizou a primeira ablação de fibrilhação auricular pela técnica de crioablação na região sul, um procedimento minimamente invasivo utilizado para corrigir esta perturbação do ritmo cardíaco através do isolamento elétrico das veias pulmonares na aurícula esquerda.

 

“A fibrilhação auricular aumenta o risco de insuficiência cardíaca e Acidente Vascular Cerebral (AVC), sendo também fator de risco para o desenvolvimento de demências. É uma condição que aporta custos para a população e, por isso, é com orgulho que o hospital de Beja passa agora a ser um centro que vem ajudar a tratar esta patologia”, afirma o médico cardiologista Luís Moura Duarte.

 

O primeiro doente tratado com esta técnica foi submetido ao procedimento na passada sexta-feira, 26 de julho, no hospital José Joaquim Fernandes, que passa agora a dispor desta opção de tratamento.

 

A ablação neutraliza os impulsos elétricos anormais do tecido cardíaco e pode ser a solução para tratar a fibrilhação auricular quando não está controlada pela medicação.

Comentários