Após a conclusão da primeira fase de conservação do Museu Rainha Dona Leonor, em Beja, que incidiu sobre a intervenção de reabilitação estrutural e de coberturas, o Património Cultural, responsável pela gestão patrimonial cultural em Portugal continental, tem aberto um aviso de concurso, com um montante base de 385 mil euros, para a intervenção seguinte, que ocorrerá, fundamentalmente, no piso térreo, nas salas de pintura, nas antecâmaras e no claustro.
O Património Cultural, I.P. lançou o anúncio de concurso público, publicado em “Diário da República”, no passado dia 18, para a segunda fase do processo de conservação do Museu Rainha Dona Leonor, em Beja, denominada fase 2A, que sucede à intervenção de reabilitação estrutural e de coberturas (fase 1). De acordo com as peças do concurso, o processo, com prazo para apresentação das propostas até ao dia 3 de dezembro, tem um valor de preço base do procedimento de 385 mil euros e incidirá sobre as salas de pintura, respetivas antecâmaras, o claustro e zonas de articulação com a igreja e a sala do capítulo, abrangendo também áreas de suporte técnico e percursos de ligação. Esta fase, que corresponde à primeira fase operacional da segunda etapa de reabilitação do museu, destina-se a permitir a abertura parcial do museu, correspondendo a uma etapa intermédia entre a conservação estrutural e envolvente, já realizada na primeira fase, e a requalificação prevista para a fase seguinte (fase 2B), dedicada às áreas de receção, portaria, acessos verticais e piso superior. Com a conclusão da fase 2A, pretende-se, consolidando os avanços realizados na fase 1 (obra já concluída), que o Museu Rainha Dona Leonor passe a dispor de espaços expositivos reabilitados e acessíveis, dotados de condições adequadas de conservação, exposição e circulação. A obra consolidará a reabilitação do piso térreo, intervindo nas salas de pintura, antecâmaras e no claustro, de modo a garantir a coerência das soluções espaciais e construtivas e a continuidade funcional do conjunto. A intervenção procurará equilibrar a preservação dos valores patrimoniais com as exigências de funcionalidade, conforto e segurança próprias de um equipamento cultural contemporâneo, promovendo a acessibilidade e a fruição pública, sem comprometer a integridade e autenticidade do edifício histórico.