Diário do Alentejo

Unidade médico-cirúrgica de Serpa arranca em setembro

18 de agosto 2024 - 08:00
Entidade Reguladora da Saúde já vistoriou instalações
Foto| Ricardo ZambujoFoto| Ricardo Zambujo

A autorização definitiva para o arranque da atividade da unidade médico-cirúrgica de Serpa deverá chegar nos próximos dias, o que permitirá cumprir, na totalidade, “o acordo celebrado com o Estado” e que prevê a realização de consultas, exames de diagnóstico e cirurgias em regime ambulatório.

 

A unidade médico-cirúrgica de Serpa, do Hospital de São Paulo, deverá começar a operar no próximo mês de setembro, informou a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Serpa (SCMS), Isabel Estevens.

O “Diário do Alentejo” (“DA”) confirmou junto do presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, que na última semana a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) se deslocou a Serpa para verificar se os regulamentos estavam a ser cumpridos e “apenas apontaram algumas questões de pormenor que já foram solucionadas”.

Assim, a autorização definitiva para o arranque da atividade naquela infraestrutura de saúde deverá chegar nos próximos dias, o que permitirá cumprir, na totalidade, “o acordo celebrado com o Estado” e que prevê a realização de consultas, exames de diagnóstico e cirurgias em regime ambulatório.O recrutamento de profissionais para o desempenho das tarefas (médicos e enfermeiros especialistas) está a decorrer a “bom ritmo” e no final do mês deverá estar concluído.

Recorde-se que a UMP assumiu a 16 de janeiro deste ano a gestão do hospital de Serpa, então da responsabilidade da SCMS, tendo reaberto o serviço de atendimento permanente (SAP), encerrado a 30 de setembro de 2023 devido à “grave situação económica” da instituição, que não permitiu “garantir disponibilidade de médicos”. Em comunicado enviado na ocasião ao “DA”, a UMP adiantava que pretendia “trabalhar para que esta unidade hospitalar possa ter uma gestão mais profissionalizada e que possa adquirir competências com benefícios em cuidados de saúde para a comunidade servida pelo Hospital de São Paulo”.

Em meados de julho, seis meses volvidos, a provedora da Santa Casa da Misericórdia, em declarações ao “DA”, sublinhava que o balanço era “positivo” e que “é necessário existir uma gestão hospitalar profissionalizada”, reconhecendo na UMP “toda essa experiência”. À SCMS caberá, agora, “gerir só a parte social”. “DA”

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