Diário do Alentejo

"O objetivo é ajudar as micro, pequenas e médias empresas a efetuarem a transição dos seus negócios para o meio digital, adaptando-os às novas necessidades de mercado"

06 de maio 2023 - 11:00
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Três Perguntas a Anabela Guerreiro, coordenadora de serviços da Associação do Comércio, Serviços e Turismo do Distrito de Beja (ACDB)

 

Texto José Serrano

 

O Ministério da Economia e do Mar anunciou que entre os sete consórcios escolhidos para as aceleradoras de comércio digital – programa no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – se encontra a ACDB, líder do consórcio da região do Alentejo. A quem e para que serve este mecanismo denominado aceleradoras de comércio digital?

O programa das aceleradoras digitais insere-se na componente 16 do Plano de Recuperação e Resiliência e destina-se a promover a capacitação digital das empresas dos setores secundário (industrial e produtivo) e terciário (comércio e serviços). O objetivo é ajudar as micro, pequenas e médias empresas a efetuarem a transição dos seus negócios para o meio digital, adaptando-os às novas necessidades de mercado.

 

De que forma poderá este programa vir a beneficiar os associados da ACDB?

As empresas associados da ACDB poderão beneficiar de um apoio a  fundo perdido de cerca de dois mil euros, por empresa, para se dotarem de mecanismos digitais capazes de dinamizar o seu ramo de negócio e, assim, criarem novas formas de comercializar o produto ou a prestação de serviço.

 

Qual o alcance previsto desta medida no distrito de Beja e dentro de quanto tempo será expectável que a mesma possa começar a ser implementada, na expectativa de concretizar os objetivos a que se propõe?

O objetivo desta medida é intervir em 2050 empresas até ao terceiro trimestre de 2025. Destas, 350 serão empresas apoiadas no distrito de Beja. É expectável que o projeto inicie a sua implementação no decorrer do segundo semestre de 2023.

 

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