O Centro de Arqueologia e Artes, em Beja, recebeu no passado domingo, dia 25, a apresentação pública do projeto do Museu de Banda Desenhada.
Este estará situado numa “antiga habitação de dois pisos” no centro histórico da cidade e contará com uma sala permanente que “mostra o percurso da BD em Portugal” e outras correspondentes a determinadas épocas.
O tempo estimado de conclusão está entre dois a três anos, mas o seu coordenador, Paulo Monteiro, garante que o Museu já “dispõe de um acervo absolutamente extraordinário, composto por mais de 1500 originais” de mais de 80 autores “importantes para a história da arte portuguesa”.
Para o diretor do Festival Internacional de BD, este será um projeto que permitirá valorizar “a vasta tradição e trabalho desenvolvido na área”, incentivar a fixação de bedetecas, núcleos, festivais e massa crítica, assim como contribuir para aumentar do número de visitantes da região.
Terminou ontem, dia 1, a exposição “Um Breve Olhar Sobre as Coleções do Museu da Banda Desenhada de Beja” que serviu de enquadramento, no mesmo local, e que conta com originais de Carlos Botelho, Eduardo Teixeira Coelho, Fernando Relvas, Filipe Abranches, Jayme Cortez, José Ruy, Fernando Bento, Miguel Rocha e Vítor Péon.