Diário do Alentejo

Covid-19: Alentejo com apenas 18 dos 584 surtos ativos

05 de janeiro 2022 - 12:40

A Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que Portugal continental registava, no início desta semana, 584 surtos ativos de covid-19, sendo o Alentejo a região do país com o menor número de surtos, apenas 18.

 

Segundo a DGS, mais de metade destes surtos foram registados em escolas públicas e privadas (353), enquanto 51 em lares de idosos e dez em instituições de saúde.  

 

Os dados da DGS indicam que a grande maioria (440) dos surtos ativos se situam na área geográfica da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, 48 na ARS Norte, 43 na ARS Centro, 35 na ARS Algarve e, como já mencionados, 18 na ARS Alentejo.

 

Estes números, quando comparados com a semana anterior, a nível nacional indicam uma diminuição de 23 surtos, em relação às escolas e instituições de saúde um decréscimo de 43 e cinco, respetivamente, e nos lares de idosos ocorreu uma subida de dez surtos.

 

Ainda de acordo com os dados da DGS, dos 353 surtos ativos em estabelecimentos de ensino, públicos e privados - escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais – existiam 2.711 casos de covid-19 acumulados, que dizem respeito a alunos, profissionais e seus coabitantes, parte dos quais já estarão recuperados.

 

Os 51 surtos em lares de idosos envolvem 609 casos de covid-19, refere a DGS, que aponta uma redução significativa do número de surtos neste setor.

"A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável", sublinha a DGS.

 

Já em instituições de saúde estavam contabilizados no início da semana 10 surtos ativos, com 103 casos confirmados de covid-19.

 

O número mais elevado de surtos ativos foi registado em fevereiro deste ano, quando foram contabilizados 921. Também no mesmo mês, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos, com um total de 405, envolvendo 12 mil infetados.

 

Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si, no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) é que o surto é dado como encerrado pelas autoridades de saúde.

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